A novela das duas “versões” do Sepultura continua.
Os últimos capítulos posts que publicamos por aqui davam conta de, normalmente, Max Cavalera e Iggor Cavalera criticando a atual formação do grupo e dizendo que uma reunião jamais aconteceria.
Em entrevista recente, porém, o vocalista e guitarrista parece, pela primeira vez, ter dado uma chance para que isso aconteça, e quando perguntado sobre como reagiria se Andreas Kisser entrasse em contato com ele e falasse para que os problemas do passado fossem esquecidos, respondeu:
É, se fosse feito da forma correta, seria ótimo. Mas no momento eu acho que a gente não precisa, porque eu acho que essa turnê [Return to Roots] meio que provou que os fãs não se importam se é a banda completa. Eu acho que eles gostam de me ver e ver o Iggor no palco.
Ele ainda continuou sem nenhuma modéstia:
A maioria dos fãs quer me ver e ver o Iggor, então eu acho… pra mim isso é praticamente a reunião. Pelo menos para mim e para vários fãs. Mas sabe, se chegar esse dia [em que Andreas entrar em contato], e eu não acho que esse dia irá chegar porque eu o conheço (risos), mas se chegar, é claro, a gente faria uma turnê de reunião decente.
Essa é a primeira vez que Max responde com um pingo de esperança em anos.
A atual turnê sobre a qual ele fala, ao lado do seu irmão, está percorrendo o mundo com os dois tocando o clássico disco Roots, do Sepultura, na íntegra.
Você pode assistir à entrevista logo abaixo; a resposta começa por volta de 12 minutos e 15 segundos.
Sepultura
Enquanto isso, o Sepultura está se preparando para lançar um novo disco de estúdio em 2017 chamado Machine Messiah.
A primeira música do trabalho já foi disponibilizada.