Em Julho de 1995 veio ao mundo o primeiro disco de uma banda chamada Foo Fighters, homônimo e, que por conta de algumas particularidades, atraiu uma atenção gigantesca e incomum para um álbum de estreia.
Tratava-se do primeiro trabalho de Dave Grohl, que até então era conhecido como baterista do Nirvana e havia perdido seu amigo e companheiro de banda, Kurt Cobain, um ano antes.
De lá pra cá o Foo Fighters lançou mais sete discos, emplacou um número imenso de hits e tornou-se uma das bandas mais importantes de rock and roll do planeta.
Criamos aqui uma lista com aquela que acreditamos ser a ordem da poderosa discografia do Foo Fighters.
Divirta-se e deixe sua opinião nos comentários!
8 – Sonic Highways (2014)
A ideia era boa, mas a execução deixou a desejar.
Em seu oitavo disco, o Foo Fighters resolveu visitar oito cidades dos Estados Unidos para gravar em estúdios lendários com participações especiais de músicos locais.
Ao final das contas, as músicas ficaram abaixo da média e as participações são quase imperceptíveis, assim como o impacto do local onde elas foram gravadas.
7 – In Your Honor (2005)
In Your Honor, quinto disco de estúdio do Foo Fighters, é um caso atípico.
O álbum é duplo e conta com um disco “de rock” e um segundo acústico, voltado a baladas.
No primeiro, plugado, o resultado não chama a atenção a não ser em alguns raros momentos como a ótima “Best Of You”.
No segundo os violões dão as caras, bem como as participações especiais de Norah Jones, Josh Homme e John Paul Jones, que deixam as coisas interessantes mas poderiam ter sido lançadas como um álbum por conta própria.
6 – Echoes, Silence, Patience & Grace (2007)
Mesmo quando produz discos que não são exatamente lendários, o Foo Fighters ainda tem a capacidade de gravar grandes singles que tornam os álbuns bem sucedidos.
Se a crítica não recebeu Echoes, Silence, Patience & Grace lá muito bem, músicas como “The Pretender” e “Long Road To Ruin”, com seu clipe engraçadinho, deram gás ao disco.
5 – One By One (2002)
Aqui a escolha entre “melhores” e “piores” da banda já começa a ficar complicada.
One By One é um grande álbum com músicas como “All My Life”, “Low” e “Times Like These”, que através de refrães e grandes clipes se tornaram favoritas dos fãs ao longo do tempo.
Para muitos, o disco só peca pelos longos 55 minutos de duração.
4 – There Is Nothing Left To Lose (1999)
Em 1999, após o grande sucesso de The Colour and the Shape lançado dois anos antes, o Foo Fighters precisava manter o alto nível e o fez em grande estilo.
Na primeira vez do baterista Taylor Hawkins com a banda em estúdio, os caras souberam mesclar sons experimentais como a abertura em “Stacked Actors”, mega hits como “Breakout”, clipes divertidos como o icônico vídeo para “Learn To Fly” com participação do Tenacious D e algumas das mais belas baladas da carreira como “Aurora”, “Next Year” e “Ain’t It The Life”.
3 – Foo Fighters (1995)
Em 1995, Dave Grohl resolveu superar a dor da perda de Kurt Cobain, companheiro de Nirvana, e lançou o primeiro disco de sua nova banda que havia batizado como Foo Fighters.
As canções foram todas escritas e arranjadas por ele, que também gravou todos os instrumentos e só teve ajuda externa quando convidou Greg Dulli (The Afghan Whigs) para participar com guitarras em “X-Static”.
O resultado é um disco que não deve nada aos grandes títulos do grunge e rock alternativo lançados na metade da década de 90, com canções como “This Is A Call”, “Alone + Easy Target”, “Big Me”, “For All The Cows” e mais.
2 – Wasting Light (2011)
Houve muita discussão, cadeiras arremessadas, dedo no olho e mais aqui na redação quando chegamos às primeiras posições, e se Wasting Light for o seu álbum favorito do Foo Fighters, entendemos completamente!
14 anos após a sua saída, o guitarrista Pat Smear voltou à banda que tornou-se um quinteto e soube muito bem equilibrar as composições que, em boa parte, poderiam estar em um verdadeiro greatest hits do grupo, com “Rope”, “Walk”, “These Days”, “White Limo”, “Arlandria” e mais.
Em um disco conciso, direto e com a sonoridade clássica do Foo Fighters, ainda houve espaço para participações lendárias como a de Bob Mould (Hüsker Dü, Sugar) em “Dear Rosemary” e Krist Novoselic, ex-companheiro de Dave Grohl no Nirvana, em “I Should Have Known”.
Discão!
1 – The Colour And The Shape (1997)
The Colour And The Shape, segundo disco de estúdio da banda, marcou a estreia do Foo Fighters como um grupo verdadeiramente dito.
Após gravar o primeiro álbum por conta própria, o ex-baterista do Nirvana recorreu ao guitarrista Pat Smear (Germs, Nirvana) e do Sunny Day Real Estate vieram o baixista Nate Mendel e o baterista William Goldsmith.
Após participar dos shows de divulgação do primeiro álbum e chegar a gravar as baterias do segundo, William foi retirado do grupo por Dave Grohl, que regravou quase todas as canções de The Colour and the Shape a não ser “Doll” e trechos de “Up In Arms” e “My Poor Brain”.
Ainda assim, tendo que lidar com a saída de um integrante e a regravação das músicas, Dave Grohl sabia o que estava fazendo e nesse disco mostrou ao mundo o que era a sonoridade definitiva do Foo Fighters.
Hits potentes e barulhentos como “Monkey Wrench” se misturam a canções que alternam momentos cheios de guitarras com outros mais calmos em doses muitíssimo bem calculadas, com resultados que puderam ser ouvidos em canções como “My Hero”, “February Stars” e “Everlong”.
Ainda há espaço para a balada “Walking After You” e o final divertido com “New Way Home”.
The Colour And The Shape é o disco que tem cara de cartão de visitas, e quando alguém perguntar sobre qual é a sonoridade da banda, ele serve muito bem para exemplificá-la em suas diversas nuances.
Do Pior ao Melhor Álbum
Veja outros de nossos rankings nos links abaixo: