O Blink-182 foi fundado em 1992, na Califórnia, pelo guitarrista e vocalista Tom DeLonge, o baixista Mark Hoppus e o baterista Scott Raynor.
De lá pra cá, com um período considerável onde lançou discos com frequência, tragédias pessoais, mudanças de integrantes e um hiato, o trio de pop/punk se consolidou como um dos mais influentes no gênero e voltou, recentemente, com um dos 50 melhores discos internacionais de 2016.
Passeamos pela discografia do Blink-182 e você pode ver a nossa lista com os álbuns da banda na sequência.
Divirta-se! Opine!
Em tempo, desconsideramos a demo Buddha, comercializada em 1994, e listamos apenas os discos já lançados como álbuns propriamente ditos.
7 – Neighborhoods (2011)
A banda havia anunciado o retorno pouco tempo após a tragédia e, ao mesmo tempo em que os fãs torciam para que a volta não fosse apenas forçada por conta disso, muitas evidências começaram a aparecer para dizer o contrário.
Quando Neighborhoods foi lançado, em 2011, até agradou em um primeiro momento por conta dos longos anos sem novos trabalhos da banda e a aparência de que tudo estava bem, mas ouvindo o disco hoje em dia, seis anos depois, é possível perceber claramente uma divisão entre o lado de Travis Barker e Mark Hoppus “contra” o lado de Tom DeLonge.
Metade do disco soa como Angels And Airwaves, a outra banda de DeLonge, e a outra metade soa como +44, projeto de Hoppus com Barker. Ao final das contas, falta coesão e fica a impressão de que o álbum saiu apenas por insistência.
6 – Cheshire Cat (1995)
O álbum, com o baterista original Scott Raynor, peca na qualidade de gravação mas mostra o pop/punk bastante próprio do trio e já começa a propagar o som da banda pelos Estados Unidos, fazendo com que selos prestassem atenção no grupo.
Apesar de ter boas músicas, o disco como um todo não engrena, mas é um bom cartão de visitas para a sonoridade que apareceria nos próximos lançamentos do Blink.
Como curiosidade, Cheshire Cat chegou a ter algumas cópias lançadas com o nome original do grupo, “Blink”, mas após uma banda europeia de mesmo nome ameaçar com processo, o grupo prensou o álbum já com “Blink-182” na capa.
5 – California (2016)
Após, claramente, colocar seus esforços em outros projetos e deixar a banda em segundo plano, DeLonge teve lidar com os outros dois integrantes do grupo querendo seguir em frente, e acabou substituído.
O que era pra durar apenas alguns shows tornou-se algo permanente e Skiba entrou em estúdio com os outros dois terços do Blink para um disco que lembra as grandes fases da banda em muitos momentos.
California só incomoda algumas pessoas por conta do seu conteúdo lírico, muitas vezes banal (mas com a cara da banda) e que para alguns soa estranho quando cantado por homens de mais de 40 anos.
No geral, é um grande indicativo de que a banda ainda tem muito o que mostrar com seu pop/punk e que um eventual próximo disco com Skiba pode ser ainda melhor.
4 – Dude Ranch (1997)
Um deles, “Dammit”, tornou-se verdadeiro hino entre os fãs de Blink-182 e fez com que o próximo disco saísse por uma grande gravadora.
3 – Take Off Your Pants And Jacket (2001)
Take Off Your Pants and Jacket traz as características canções grudentas do grupo mas também já mostra um flerte de Tom DeLonge com o post-hardcore em canções como “Stay Together For The Kids”.
Os lados de ironia e seriedade do Blink começavam a se encontrar de uma maneira que fazia bastante sentido.
2 – Enema Of The State (1999)
Clipes cheios de graça como os de “All The Small Things” e “What’s My Age Again?” foram fundamentais para o seu sucesso, mas a porrada na cabeça com “Dumpweed” na abertura e tantos outros sons como “Adam’s Song”, “Aliens Exist”, “Going Away To College” e “Dysentery Gary” mostraram uma banda que estava pronta para divertir as multidões.
Enema Of The State representa um período onde o Blink-182, despretensioso, era uma das bandas mais legais de todo planeta.
1 – Blink-182 (2003)
Desde quando lançou seu primeiro álbum em 1995, o trio sempre lançava novos trabalhos de dois em dois anos, com registros em 1997, 1999 e 2001. Os fãs adoravam, mas a carga de trabalho era imensa e com cada disco vinham novas turnês, entrevistas, convivência diária entre os membros e equipe e mais.
Após lançar, em 2002, um disco com o projeto Box Car Racer, Tom DeLonge deixou bem claro que gostaria de experimentar com novos gêneros, e trouxe isso tudo para o que seria o quinto disco do grupo.
Em Blink-182, o guitarrista pisava em novos territórios sem (ainda) achar que era o melhor músico das galáxias. Mark Hoppus entendia bem suas limitações e colaborava com grandes letras e refrães, e Travis Barker estava lá para arredondar e abrilhantar as composições todas.
Da primeira à última nota, Blink-182 é um disco que agrada tanto os fãs da banda quanto os críticos mais chatos, com canções que variam entre o pop-punk e o post-hardcore passando até pelo rock alternativo.
Produzido por Jerry Finn e com participação de Robert Smith, lenda do The Cure, o disco homônimo do Blink-182 é o melhor de sua carreira até hoje.