Isso mesmo. Mick Jagger escreveu um livro de suas memórias que nunca poderemos ler. O que acontece é o seguinte: John Blake, um editor inglês, disse ao The Spectator que ele tem em mãos um livro perdido do músico.
Ele conta que o manuscrito possui 75.000 palavras sobre a vida de Jagger, porém ele está proibido de publicá-lo.
Apesar do cantor não ter se manifestado sobre o assunto – e muito menos a banda – o boato é que a empresária do Rolling Stones não permite a publicação do livro.
O editor diz que recebeu o manuscrito de um “amigo em comum” três anos atrás e conta algumas informações que estão no livro. Ele diz que o cantor deve ter escrito o livro na década de 80 e que fora recusado pela editora devido a seu conteúdo que fala sobre sexo e drogas livremente.
Blake conta que entrou em contato com a empresária da banda, Joyce Smyth, para conversar sobre a possibilidade de publicar o livro e ela disse que o cantor não lembrava do livro e pediu uma cópia. Segundo o editor, Joyce confirmou a autenticidade do mesmo – que teria inclusive anotações à mão de Jagger – tendo perguntado se o cantor escreveria um prefácio explicando as circunstâncias do livro.
No entanto, alguns meses depois, o músico estava ocupado demais para se dedicar ao projeto e no final de 2015, Joyce proibiu o editor de publicar o livro.
Em uma declaração ao jornal The New York Times, Joyce Smyth confirmou a existência do livro e disse “John Blake me escreve de tempos em tempos pedindo permissão para publicar o manuscrito. A resposta é sempre a mesma: ele não pode, porque não é dele e ele aceita isso”.
Em 2014, Mick Jagger estava dando uma entrevista ao The Hollywood Reporter quando disse que não estava interessado em escrever uma biografia, pois se alguém quer saber o que ele fez em 1965, a pessoa apenas precisa ir ao Wikipedia e ler.
Blake disse que ele não pode publicar o livro sem a permissão do cantor pois Jagger possui os direitos autorais do manuscrito.
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