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Resenha: Peter Bjorn and John em São Paulo (12/3) – fotos, vídeos

Na passagem da turnê Breaking Point pelo Brasil, a banda sueca Peter Bjorn and John demonstrou que não usa “Young Folks” como muleta.

Peter Bjorn and John em São Paulo
créditos: instagram.com/gutab_)

Foi em um evento cervejeiro, em São Paulo, que o trio sueco Peter Bjorn and John trouxe sua Breaking Point Tour para o Brasil.

Foram dois shows, no sábado (11/3) e no domingo (12/3), no último fim de semana da The Art of Heineken, uma bela exposição que, durante dois meses, contou a história da gigante cervejaria holandesa no Museu de Arte Contemporânea da USP.

Em ambas as datas, o Parquet Courts, banda de Nova Iorque, abriu os trabalhos. Formado em 2010, o quarteto de indie rock tem uma carreira prolífica – já está no quinto disco de estúdio. E foi justamente com Human Performance que eles conseguiram o melhor resultado. O álbum esteve em várias listas dos melhores de 2016 e rendeu até uma indicação ao Grammy.

Mas o destaque do show de domingo, que começou às 20h15 e acabou às 21h, ficou pra a bela dobradinha de abertura de outro disco, o Light Up Gold, de 2013: “Master of My Craft” e “Borrowed Time”. Faltou, no entanto, carisma ao Parquet Courts, que não soube interagir com uma plateia pequena e estrangeira.

Peter Bjorn and John

A banda principal da noite subiu ao palco por volta de 21h45. Esses sim, muito simpáticos, fizeram piadas com o público antes mesmo da primeira música começar. Em “Let’s Call it Off”, já deu pra perceber que Peter Morén, o vocalista, e Bjorn Yttling, o baixista, estavam enérgicos. Não foram poucas as vezes em que um dos dois subiu nas caixas de som, em frente ao palco. Em dois momentos, Peter chegou a descer no meio da galera.

Na sequência, três músicas do disco mais recente, Breaking Point, de 2016: “A Long Goodbye”, “Do Si Do” e “Breaking Point”, que, mesmo não muito conhecidas, agitaram o público. Era um show intimista, havia cerca de quinhentas pessoas, mas a maioria delas sabia cantar todas as letras.

No mega hit “Young Folks”, claro, todos os presentes assoviaram a introdução. E também sacaram os celulares, pra registrar a música da noite. Ela veio no meio do setlist, e um pouco sem brilho. Não sei se Peter Bjorn and John têm uma relação meio “annajuliesca” com a música, mas fato é que a performance dela foi pra baixo, destoou das demais.

Pra encerrar, mais duas músicas do ótimo Writer’s Block, de 2006: “Objects of My Affection” e “Up Against the Wall”, que veio numa espécie de bis, só depois que a galera pediu “one more song”. O trio sueco saiu de palco suado e feliz, prometendo voltar ao Brasil. O público foi embora com as mesmas sensações.

Setlist, fotos e vídeos

1. Let’s Call it Off
2. A Long Goodbye
3. Do Si Do
4. Breaking Point
5. Amsterdam
6. Eyes
7. Dig a Little Deeper
8. Teen Love
9. Dominos
10. Young Folks
11. Second Chance
12. Objects of My Affection
13. Up Against The Wall

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