Nessa semana, nós publicamos por aqui um divertido trecho de entrevista onde Taylor Hawkins, o baterista do Foo Fighters, entra em detalhes sobre suas opiniões a respeito do hit “We Will Rock You”, do Queen.
A declaração foi feita para um artigo da Rolling Stone onde o músico listava cinco músicas que gostaria de ter composto. E outra faixa que estava presente nela é “So Real”, do icônico cantor Jeff Buckley.
Eu gostaria de poder cantar [‘So Real’] como ele. Eu amo a voz daquele cara. Esse era meu CD de ‘agora é pra valer’ durante a turnê com Alanis Morissette [em 1995, quando Hawkins era baterista da cantora]. Eu colocaria aquele CD pra tocar e engrenava. Eu gosto quando ele sussurra, ‘I love you, but I’m afraid to love you’ [‘Eu te amo, mas estou com medo de te amar’] nessa canção.
Que droga que ele morreu. Cara, aquele cara teria feito muitas músicas boas se estivesse vivo. Eu acho que ele realmente estava procurando pelo seu próximo passo. Aquele primeiro disco, Grace, ninguém sabia dele. Demorou tanto tempo. Agora todo mundo está tipo, ‘Ah, eu sou um grande fã do Jeff Buckley’. As pessoas realmente começaram a curtir seu som depois que ele morreu. Se eu não me engano, o Page e o Plant [do Led Zeppelin] estavam em turnê e fizeram alguns shows com ele. Esses caras não têm medo de ninguém. Eu ouvi que ele abriu os shows deles uma vez e o Robert Plant estava tipo, ‘Eu não vou subir naquela porra de palco’.
Algumas pessoas não estão destinadas a ficar por aqui por um longo tempo, talvez. Foi estranho, por que ele era a continuação de seu pai, mas ouso dizer, melhor. Algumas pessoas vão ficar bem chateadas comigo por ter dito isso, como fãs do Tim Buckley. Eu escutei o trabalho dele e não consigo me relacionar da mesma forma que com Jeff Buckley. O Grace é uma obra-prima. É um dos 10 melhores discos de todos os tempos, lá em cima junto de Ok Computer [Radiohead], Nevermind [Nirvana] e Ritual de lo Habitual [Jane’s Addiction]. É um dos dez maiores discos dos anos 90.
Grandes palavras, não?