O hype para o lançamento do novo disco do Gorillaz está nas alturas, e muito se deve às participações especiais presentes no trabalho.
Nomes como Grace Jones, Danny Brown e Mavis Staples deram as caras (e o talento) em Humanz, mas nem todo mundo ficou muito animado para fazer dessa lista espetacular.
Um dos artistas que mandaram um “não” para Damon Albarn e companhia foi Morrissey, como revelou a banda em entrevista à revista Q. De acordo com os caras, a recusa veio ao melhor estilo Morrissey de ser, após um “mês inteiro de troca de e-mails”. Além do ex-Smiths, as cantoras Sade e Dionne Warwick também não aceitaram o convite, a segunda por crer que as letras não iam de acordo com sua crença religiosa.
Imagine só que diferentonas seriam essas parcerias. Apesar de tudo, Albarn disse que “não leva a rejeição para o lado pessoal”.
Série de TV, Brexit e Trump
Jamie Hewlett, designer do Gorillaz, soltou que um seriado da banda contendo dez capítulos deve estar a caminho, e que recentemente o grupo descartou a ideia de um filme animado.
Na conversa, o vocalista Damon Albarn ainda revelou que seu projeto paralelo The Good, the Bad & the Queen — formado por ele e ex-integrantes do The Clash e Verve — tem trabalhado em novas músicas após buscar inspiração no Brexit (saída do Reino Unido da União Europeia), e que a eleição de Donald Trump também deu um gás nas letras de Humanz.
Eu disse a todos para imaginarem que estão na América após a eleição e aconteceu o pior: como você se sentiria naquela noite? Vamos fazer um disco festivo sobre o mundo ficando louco. ‘Humanz’ não é uma declaração política sobre Trump – trata-se de um mundo no qual ele pode ser eleito. Onde estamos enquanto raça? Por que não crescemos com isso? Colocar o Z no final não é uma gíria do hip-hop, é mais como um androide Z. Somos seres humanos ou apenas ‘humanoz’? O que há de errado com a gente?