Festival TMDQA!: celebramos a música brasileira em nossa primeira edição e gostaríamos de agradecer

Veja como foi a primeira edição do Festival Tenho Mais Discos Que Amigos!, que aconteceu em Brasília no dia 08 de Abril de 2017.

Festival Tenho Mais Discos Que Amigos! 2017

Foto por Breno Galtier

08 de Abril de 2017: essa data já entrou para a história do Tenho Mais Discos Que Amigos!

Há oito anos, em Junho de 2009, esse que aqui escreve a vocês diariamente publicava seu primeiro texto na Internet, criando o TMDQA! como uma forma de mostrar ao público brasileiro como tínhamos grandes canções e álbuns sendo produzidos lá fora e aqui no Brasil, mesmo que o papo geral fosse de que “não havia música boa” sendo criada nessa época.

A ideia era fazer uma ponte entre os artista, suas obras e o público, que sempre esteve à procura de novos trabalhos mas encontrava apenas veículos que ou falavam de nichos muito específicos apenas e tão somente, ou falavam apenas de artistas do mainstream, que já tinham as suas cotas de divulgação garantidas por grandes gravadoras.

Desde o início a ideia foi propagar música boa, sincera e honesta, e oito anos após passar a maior parte dos meus dias escrevendo sobre música e publicando na Internet, saímos do online e fomos para o “offline”, com a primeira edição do Festival Tenho Mais Discos Que Amigos!

Foi em 08 de Abril de 2017 que aconteceu, no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, o primeiro Festival TMDQA! e tudo que temos a fazer é agradecer.

https://www.instagram.com/p/BSo5cWkFNvs/?taken-by=tmdqa

Agradecemos à Agência Rockin’ Hood, por pensar música como a gente e viabilizar esse projeto desde que a ideia foi discutida pela primeira vez, e agradecemos a produtora Influenza, que mandou tão bem na realização do evento, cenografia, bares sem fila, central de atendimento para otimizar a experiência da plateia e mais.

Agradecemos ao público de Brasília e a todo mundo que viajou de vários pontos do país para participarem do festival: vocês entenderam a nossa proposta e transformaram a noite em algo histórico, apreciando desde a primeira nota da primeira banda do primeiro palco e mostrando que vontade de descobrir coisas novas não falta, tornando-se fã de várias atrações que se apresentaram durante o dia.

Agradecemos ao MDNGHT MDNGHT pela viagem aos anos 80 e 90 com sua sonoridade ímpar, e à BRVNKS por nos levar direto à Califórnia com seu som delicioso.

Lista de Lily e Alarmes, vocês jogaram em casa e fizeram mais que bonito. Que shows! Que vibe! Todo mundo na plateia parou pra assistir às apresentações de vocês e temos certeza de que a energia que veio do palco transformou muita gente ali em fã instantaneamente.

E o que dizer do Francisco, el Hombre? QUE SHOW. Estamos dançando até agora com as canções da banda que sabe mesclar ritmos brasileiros, latinos, rock and roll e letras que vão da crítica social ao desabafo da forma mais natural e empolgante possível. O comentário geral pelo Estádio após a apresentação foi de que ninguém nunca havia visto algo como aquilo, e o furacão que passou pelo palco deixou marcas das mais positivas nas vidas de todo mundo que estava por ali, pode ter certeza.

Supercombo e Scalene, muito obrigado. Vocês arrastaram multidões, fizeram todo mundo cantar junto, participaram dos shows um do outro e transformaram a noite em uma imensidão de hits que mostra que o rock nacional da nova geração é forte demais e só está crescendo.

Simbolicamente, o final do show do Scalene, com a sempre ótima “Legado”, teve uma invasão de integrantes de quase todas as outras bandas do evento que estavam por ali, assistindo à apresentação da banda no palco. Uma festa que resumiu a vibe espetacular que circulava pela área do Estádio, tomava conta do camarim com as bandas confraternizando e se refletia no público, parceiro de todas as horas do primeiro Festival TMDQA! Nunca vimos algo assim antes.

Obrigado, BRAZA, por fazer tão bem a ponte entre a explosão do Scalene e a catarse que viria a seguir, com um show impecável, brilho nos olhos e canções que, mais uma vez, transformaram o clima do local e foram entoadas a plenos pulmões até o final com “Segue o Baile” que, confesso, passei o dia inteiro cantando durante o festival.

Depois do BRAZA, o BaianaSystem subiu ao palco e poucas palavras podem expressar o que significa um show da banda. Os vídeos definitivamente falam melhor do que eu. A banda baiana é uma verdadeira força da natureza, e sua apresentação ao vivo é uma espécie de nova versão dos shows de rock, com “rodas punk” democráticas onde todos participam e ninguém se machuca, e canções que vão do axé ao rock em questão de segundos, sempre carregadas de críticas políticas e sociais e falando sobre como a música nos une.

https://www.instagram.com/p/BSqAQNcFqmi/?taken-by=tmdqa

Por fim, muito obrigado Muntchako por fechar a noite de forma tão divertida e honesta. Desde que vocês subiram ao palco o brilho de cada um de vocês ficou visível, e não haveria forma melhor para encerrar a noite do que com suas jams e interpretações impecáveis.

Trabalhamos duro e sempre com as motivações certas para que, quando o Festival Tenho Mais Discos Que Amigos! saísse do papel, fosse uma representação de tudo que acreditamos e falamos por aqui diariamente, e o resultado é que tudo foi ainda melhor do que imaginávamos por conta de vocês, o público.

Gostaríamos, então, de agradecer cada uma das milhares de pessoas que estiveram no Estádio Nacional em 08 de Abril. Vocês foram impecáveis e jamais esqueceremos desse dia.

Nos vemos na próxima edição! Até lá!

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