Com Tye Trujillo no baixo, KoRn faz um grande show em São Paulo

O último dia 19 de Abril ficou marcado pelo início da sexta passagem do KoRn pelo Brasil. Foram shows em 2002, 2008, 2010, 2013 e 2015, na última edição do Rock in Rio.

Desta vez, porém, o show da banda teve um atrativo todo especial: no lugar de Fieldy, que teve um “imprevisto” e não pôde vir aos shows da América do Sul, a banda
escalou Tye Trujillo, filho do baixista Robert Trujillo do Metallica. Até aí tudo bem… se o jovem rapaz não tivesse apenas 12 anos de idade.

Quando o KoRn fez esse anúncio, por volta de duas semanas antes do início da turnê Sul-Americana, uma porção de fãs ficou desconfiada e até torceu o nariz, dizendo que o show estaria incompleto, e alguns chegaram ao extremo de até dizer que venderiam o ingresso.

Azar de quem fez isso. Sem atrasos, às 21:30h o KoRn subiu ao palco do Espaço das Américas, em São Paulo, para dar início a uma série de três shows pelo Brasil com a turnê de divulgação do ótimo The Serenity of Suffering, lançado em Outubro de 2016 e que entrou em nossa lista dos 50 Melhores Discos Internacionais lançados no ano passado.

A banda iniciou o show com duas porradas logo de início: “Right Now“, do disco Take a Look in the Mirror (2003) e “Here to Stay“, do Untouchables (2002). Na sequência, o primeiro single do novo álbum, “Rotting in Vain“, surpreendentemente cantada em coro pelo público.

Daí pra frente foi um desfile de hits e muitos fillers entre uma música e outra. E isso pode ser colocado como um aspecto negativo do show: setlist curto, com 15 músicas, praticamente todas sendo singles, e apenas duas canções do álbum atual, que poderia e merecia ser melhor explorado.

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Uma surpresa foi a adição de “Word Up!“, cover da banda Cameo que o KoRn regravou em 2004 e que não era tocada há muitos anos.

Apesar do aspecto negativo do setlist, o show foi muito bem executado do início ao fim, com a banda em perfeita sintonia, incluindo o pequeno grande Tye, que fez muito bonito e conseguiu suprir o lugar do Fieldy à altura, sem mostrar insegurança em nenhum momento da apresentação, e Jonathan Davis, com sua voz super singular desde sempre.