PicniK Festival traz diversidade, cultura e apresentações de peso em Brasília; leia

Nós estivemos na última edição do festival PicniK, que contou com apresentações de peso de várias bandas do cenário nacional atual.

Foto: Tomás Faquini
Foto: Tomás Faquini

Texto por Ana Júlia Sanfelice
Fotos por Tomás Faquini

Nos dias 24 e 25 de Junho, um dos cartões postais mais simbólicos de Brasília foi palco para mais uma edição do festival PicniK. Com o objetivo de catalisar música, economia criativa e muita cultura, o evento contou com exposições, workshops e outras atividades ao redor da fonte luminosa da Torre de TV.

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A programação dos shows foi um espetáculo à parte. O festival começou com as bandas brasilienses Transquarto e Brancunians enaltecendo a cena local com um instrumental visceral e psicodélico. Já os grupos mineiros Congo Congo, Teach me Tiger e a banda paulista FireFriend deram continuidade às apresentações e agradaram ao público que esteve presente na tarde de sábado.

E para fechar a noite do primeiro dia, a cantora carioca Ava Rocha e banda paulista Bixiga 70 trouxeram tudo o que há de excêntrico em palco.

O trio psicodélico brasiliense Supervibe abriu a programação do Domingo anunciando a intensidade que seria o segundo dia. Os grupos instrumentais de surf music The Raulis, de Pernambuco, e Dead Rocks, de São Paulo, além da banda estadunidense The Blank Tapes deram sequência na tarde de domingo provando a lineup de peso do PicniK.

A tarde do último dia ficou por conta dos paraibanos do Glue Trip, que tocaram seu repertório autoral e um belo cover de “Um girassol da cor do seu cabelo”, do Clube da Esquina, junto com “Paranoid Android”, do Radiohead. A noite seguiu com os aguardadíssimos shows dos grupos Mustache e os Apaches, O Terno, e da banda pernambucana Tagore, que não decepcionaram em suas apresentações.

A noite terminou de forma saudosa e divertidíssima: a banda brasiliense Cassino Supernova foi, por si só, a maior atração do festival. Em homenagem ao músico Pedro Souto, que faleceu em maio desse ano em decorrência de um aneurisma, a banda tocou um repertório vasto e sempre elucidando a presença do baixista, que nos deixou aos 23 anos de idade.

Durante os dois dias do PicniK, qualquer pessoa que aparecesse na Torre de TV seria contaminada pela grande vibe do evento, que enalteceu a diversidade de sons e cultura, o empreendedorismo de maneira a ser modelo para outros festivais e ocupando a cidade com respeito ao próximo e bons ideais.

Confira alguns registros do evento na galeria abaixo.

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