Queens Of The Stone Age: um ranking do pior ao melhor álbum

Ordenamos a discografia do Queens Of The Stone Age em uma lista que vai do seu pior ao melhor disco (e não foi nada fácil).

Queens Of The Stone Age

Em 25 de Agosto o Queens Of The Stone Age irá lançar um novo disco de estúdio chamado Villains.

O álbum foi produzido por Mark Ronson (Lady Gaga, Adele, Amy Winehouse) e promete ser um divisor de águas na carreira da banda, com uma pegada dançante que deve dividir as opiniões da banda de Josh Homme mundo afora.

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Antecipando o lançamento do álbum, fizemos aqui uma lista que entendemos mostrar a discografia do QOTSA do pior para o melhor disco, sempre lembrando que no caso de bandas como essa, a palavra “pior” é pesadíssima, já que mesmo os lançamentos mais fracos são muito interessantes.

Vamos lá!

 

6 – Lullabies to Paralyze (2005)

Lullabies To Paralyze, o quarto disco de estúdio do Queens Of The Stone Age, começa em grande forma com “This Lullaby” e os vocais de Mark Lanegan.

Além disso, tem algumas das canções mais marcantes da carreira da banda até hoje, como “Little Sister”, “Burn The Witch”, “In My Head”, “I Never Came” e a poderosa “Everybody Know That You Are Insane”.

O grande lance aqui é que os pontos altos do álbum não apagam o fato de que ele é longo (quase 60 minutos), não funciona bem como um disco e repete fórmulas já utilizadas pela banda anteriormente.

 

5 – Era Vulgaris (2007)

Dois anos depois, um novo disco e um cenário parecido.

Em Era Vulgaris, Josh Homme e seu Queens Of The Stone Age usam e abusam das guitarras e de uma sonoridade suja, além de misturarem esses elementos com belas canções.

O resultado vem na forma de faixas icônicas como “Sick, Sick, Sick” (que tem até Julian Casablancas), “3’s & 7’s” e a sensacional “Make It Wit Chu”.

O lado negativo é que durante boa parte do resto do álbum, ele se arrasta em canções pouco inspiradas, e o lançamento como um todo fica prejudicado.

 

4 – …Like Clockwork (2013)

…Like Clockwork marca o maior período do Queens entre dois discos (foram seis anos depois de Era Vulgaris) e também a maior aventura da banda por terras desconhecidas.

Aqui, Josh Homme se inspirou em estranhas experiências de vida como uma cirurgia onde ele diz ter “morrido e voltado” para criar um disco sombrio, cheio de camadas, ambientes e participações especiais das mais diversas.

Com a sonoridade do QOTSA ficando cada vez mais previsível, foi uma mudança de ares muito bem vinda e muito bem executada.

 

3 – Queens Of The Stone Age (1998)

Após deixar o Kyuss, Josh Homme voltou toda a sua atenção para um novo projeto chamado Queens Of The Stone Age, e no seu primeiro disco, gravou todos os instrumentos com exceção da bateria, que ficou sob responsabilidade de Alfredo Hernández, também do Kyuss.

No primeiro álbum já é possível perceber a sonoridade que Homme buscava em canções como “Avon”, “If Only” e “Regular John”.

Queens Of The Stone Age faz, ao mesmo tempo, uma transição interessante para Josh Homme e também coloca o nome da banda em evidência por conta de um material bastante sólido que funciona bem até hoje.

 

2 – Rated R (2000)

O QOTSA é uma banda que fez uma escalada rápida e precisa em seus primeiros álbuns.

Apenas dois anos depois da estreia homônima veio o excelente Rated R e a sua abertura clássica com “Feel Good Hit Of The Summer”, que deixou o mundo todo boquiaberto e querendo conhecer a banda que falava sobre drogas de maneira tão aberta em uma música tão boa.

Ao contrário dos discos que ficam nas posições inferiores dessa lista, Rated R sabe mesclar grandes canções que têm vida própria como “The Lost Art Of Keeping a Secret”, “Monsters in the Parasol” e a maravilhosa “In The Fade” (com uma performance histórica de Mark Lanegan) com um álbum que funciona muito bem do início ao fim.

Rated R é uma grande experiência para o ouvinte pelo deserto e o mundo de Josh Homme e seu parceiro na época, Nick Oliveri.

 

1 – Songs For The Deaf (2002)

Completando a trinca de ouro do QOTSA está a obra prima da banda até hoje, seu terceiro álbum, Songs For The Deaf.

Há aqui uma série de grandes elementos que tornam o disco o melhor da banda até hoje: seu conceito de uma viagem pela Califórnia com o rádio ligado, hits radiofônicos que não fogem das características da banda (alô “No One Knows” e “Go With The Flow”!) e, é claro, Dave Grohl na bateria.

Quando gravou o disco, Josh Homme contou com Nick Oliveri, Mark Lanegan e Grohl, e excursionou para divulgá-lo em uma série de shows que teve os integrantes dessa formação também ao vivo (além da adição de outros nomes), o que fez com que o disco ganhasse força mundo afora.

Aqui a banda acerta mão em um disco longo, de uma hora de duração, mas que passa deliciosamente por nossos ouvidos e ainda conta com algumas das músicas mais importantes do rock and roll nos anos 2000.

 

Do pior ao Melhor Álbum

Veja outras listas com nossas escolhas dos piores aos melhores álbuns nos links abaixo:

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