The All-American Rejects e Dashboard Confessional gravam covers um do outro para comemorar turnê conjunta

Bandas estão em turnê conjunta pelos Estados Unidos e resolveram gravar covers para divulgar a excursão. Ouça "Hands Down" e "Move Along".

The All American Rejects em 2009
Foto via Shutterstock

Foto do The All American Rejects via Shutterstock

Duas grandes bandas que marcaram a cena emo dos anos 2000 estão atualmente viajando juntas em turnê nos Estados Unidos como headliners: The All-American Rejects e o Dashboard Confessional. Para comemorar a ocasião e divulgar as datas da turnê (que ainda conta com o The Maine como banda de abertura), ambas decidiram gravar versões de músicas uma da outra.

O Dashboard Confessional fez uma versão de “Move Along”, originalmente lançada em 2005, e engana-se quem acha que a música ganhou uma versão acústica com a característica voz melódica de Chris Carrabba. O Dashboard misturou batidas programadas eletronicamente com uma guitarra distorcida, sem modificar em quase nada a melodia original do som. Ouça abaixo:

https://soundcloud.com/dashboardconfessional/dashboard-confessional-move-along-by-the-all-american-rejects

Carrabba ainda complementou:

Quando fazemos cover de uma música tentamos nos aproximar o máximo que podemos das características mais reconhecíveis dela. Principalmente a melodia. A diversão está nas escolhas que a banda pode fazer em torno dessas características. Nós curtimos muito dar a nossa cara à ‘Move Along’. A música tem tanta cor e poder, foi fácil se sentir inspirado por ela.

Já com o outro nome no topo do poster da turnê, o The All-American Rejects decidiu gravar uma das músicas mais marcantes da carreira do Dashboard Confessional, “Hands Down”. Coincidência ou não, o quarteto também adotou uma abordagem mais eletrônica em sua releitura da faixa. Ouça abaixo:

Tyson Ritter (vocal/guitarra) disse que “‘Hands Down’ é uma história de amor jovem com o coração aberto. Na gravação original, a performance vocal é algo que te carrega através daqueles contos sobre descobertas puras. Vocalmente falando, minha intenção imediata era a de fazer o oposto. Para o canvas musical, nós queríamos tirar toda essa parte açucarada da música e dar ópio pra ela ingerir, deixando você com a sensação de que toda a parte instrumental representam os nervos à flor da pele que as letras expressam.”