Música

Queens of the Stone Age: baterias de novo disco são "bizarras de forma proposital"

"Elas soam como uma drum machine onde os botões estão quebrados", afirmou o baterista do Queens of the Stone Age em entrevista. Leia!

Queens Of The Stone Age
Foto: Reprodução / YouTube

No dia 25 de Agosto, o Queens of the Stone Age irá nos agraciar com o Villains, seu novo álbum de estúdio. Até lá, a banda decidiu compartilhar apenas uma faixa do disco até o momento, a dançante “The Way You Used To Do”.

De cara, a faixa impressionou por ser bem diferente do último trabalho do grupo — o sombrio e excelente …Like Clockwork, de 2013. Mas como vários membros do grupo já comentaram, a mudança é proposital.

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E para entrar em detalhes sobre essa sonoridade e também sua nova turnê, o baixista Michael Shuman e o baterista Jon Theodore conversaram com o jornal The Spinoff, da Nova Zelândia. Mas dentre várias declarações, algumas com certeza chamaram mais a atenção.

Uma delas foi quando, ao ser perguntado sobre como descreveria a sonoridade do álbum, Theodore foi incrivelmente honesto:

Nós trabalhamos cada faixa baseados na intenção daquela composição e como nós pensávamos que ela deveria soar, então cada música parece uma ‘cena diferente’ de um filme que é o disco. As baterias estão todas bizarras no disco — elas soam como uma drum machine onde os botões estão quebrados, alguém derramou uma cerveja e deixou no jardim onde ela pegou chuva. E isso foi uma decisão consciente, por que existem milhões de discos com baterias que soam como baterias, e nós pensamos que, tendo o Mark [Ronson, produtor] capaz de moldar cada canção de um jeito diferente, ‘Por que nos limitar?’.

Além disso, os músicos ainda comentaram sobre o álbum ter apenas nove faixas, uma a menos que seu antecessor.

“Não existiu muita edição. Nós tínhamos outras faixas e ideias mas achamos que os dias de ter álbuns com 14 ou 15 músicas acabaram, e gostamos de deixar nossos ouvintes querendo mais,” disse Shuman. “O engraçado é que o disco tem nove músicas mas tem cerca de 50 minutos. Nós nem paramos pra pensar nisso até olharmos o tracklist e dizer ‘Porra, todas as canções têm uns cinco minutos,’ todas são monstruosas,” completou.

Você pode ler a entrevista na íntegra clicando aqui.

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