Motörhead: baterista diz qual seria reação de Lemmy à marcha neonazista

Em entrevista, o bateria do Motörhead disse que Lemmy era “fascinado pela estupidez humana” e teria odiado os protestos recentes nos Estados Unidos.

Lemmy Kilmister
Lemmy Kilmister

O novo álbum de covers do Motörhead está finalmente entre nós.

Intitulado Under Cöver, o disco conta com versões do grupo pra clássicos de bandas e artistas como Metallica, Ramones e até mesmo uma versão incrível de “Heroes”, de David Bowie. E para promover o trabalho, o baterista da banda Mikkey Dee deu uma entrevista para a Billboard onde comentou sobre diversos assuntos atuais.

E uma das partes da conversa que chamou atenção foi quando Dee comentou sobre os recentes protestos na cidade de Charlottesville, nos Estados Unidos. A cidade foi o palco de um grande embate após um movimento de supremacia branca ter realizado uma passeata no local.

Quando mencionou o problema, Mikkey não só admitiu que esses ideais neonazistas são horríveis, como também garantiu que Lemmy, o falecido frontman do grupo, teria “odiado” eles.

Ele teria odiado pra caralho. Eu posso falar por ele nessa situação, ele odiava esse tipo de coisa.

Quando a revista apontou que o cantor era bem conhecido por colecionar itens de guerra, o músico continuou:

Muitas pessoas o julgavam pelo fato de colecionar itens de guerra. Muitas pessoas não olhavam por trás da ‘cortina’. Ele odiava nazistas. Ele odiava estupidez e ele era fascinado pela estupidez da raça humana. Ele provavelmente escreveria umas letras excelentes sobre isso — ele sempre achou tão ridículo.

Você pode ler a entrevista de Mikkey na íntegra clicando aqui. Aproveite e ouça a coletânea de covers do Motörhead logo abaixo.