Há alguns dias nós publicamos por aqui uma resenha sobre magnetite, novo disco de estúdio da banda brasiliense Scalene.
Por lá dissemos que a maturidade ouvida no novo álbum deixava bem claro que o grupo vinha evoluindo e acrescentando elementos a uma sonoridade bem particular.
Dissemos, também, que o grupo estava pronto para fazer bonito no Palco Mundo, o principal do festival Rock In Rio, e isso acabou de ser comprovado há alguns minutos.
Por lá o Scalene fez o que manda de melhor em seus discos de estúdio, alternando verdadeiros petardos com baladas facilmente cantáveis, e não apenas fez a alegria dos fãs que estavam ali como também conquistou mais milhares de seguidores que estão por lá e/ou assistem à transmissão na televisão.
Começando o show com “Histeria”, que abre as apresentações da banda há algum tempo, a banda emendou outra canção rápida com “Náufrago” e aí já começou a pisar no freio com “Sublimação”, uma ponte sempre interessante entre o pesado e o melódico.
Baladas como “cartão postal”, “Entrelaços” e “Amanheceu” foram cantadas pelo público que também fez bonito com as luzes de celulares e a energia nunca caía principalmente quando vinham canções como “distopia” e sua crítica direta aos falsos profetas: cantar “homens de terno, podres por dentro e a Bíblia na mão” para 100 mil pessoas não é para qualquer um.
“Surreal” e “Danse Macabre” foram outros pontos altos do set e o show do Scalene chegou ao fim com “Legado” e o vocalista Gustavo Bertoni agradecendo todas as tantas bandas nacionais incríveis que estão mandando bem hoje em dia. Só faltou a tradicional “invasão” de outros artistas que tocam no mesmo evento e tem rolado sempre, como foi no set do grupo durante o Festival Tenho Mais Discos Que Amigos!, em Abril.
O Scalene se preparou e aproveitou a grande chance que teve. Que cresça ainda mais.
Veja setlist e as fotos exclusivas do TMDQA! na sequência.
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