A banda norte-americana Alter Bridge foi fundada em 2004 e, 13 anos depois, pisou no palco principal do festival Rock In Rio.
De lá pra cá o grupo já lançou cinco discos de estúdio e todos eles são baseados no bom e velho hard rock, e a banda tem toda cara das rádios de rock dos Estados Unidos que embalam o país.
Aqui no Brasil o Alter Bridge tem um público moderado e muita gente só ficou curiosa a seu respeito hoje porque três quartos da banda eram integrantes do Creed e o vocalista Myles Kennedy acompanha a carreira solo do guitarrista Slash.
No Rock In Rio 2017, a banda tocou no palco principal há alguns minutos e se mostrou como um verdadeiro exemplar do que podemos chamar de um show de rock voltado à performance: média com a plateia, camisas abertas, riffs, solos eternos, caras de mau, sorrisos, dedilhados e muito protocolo. Até mesmo na hora de interagir com os fãs, parecia tudo muito bem calculado.
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A banda é interessante, seus instrumentistas sabem o que fazem, mas há pouca naturalidade no palco, apesar de uma boa parte da plateia ter mostrado que estava ali pelo grupo.
Em um festival como o Rock In Rio e, principalmente no dia em que o headliner é o Bon Jovi, faz todo sentido. Em outras ocasiões, teria ficado devendo.
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