Para Billy Corgan, falar sobre mortes de músicos não leva a lugar algum

O ano de 2017 marcou a perda de grandes nomes do rock mundial, como Chris Cornell, Chester Bennington e, mais recentemente, Tom Petty.

Diversos músicos comentaram a respeito do assunto, mas em entrevista realizada na última quinta (12) à revista SPIN, o vocalista do Smashing Pumpkins, Billy Corgan, mostrou que tem um posicionamento diferente sobre essa questão.

Billy foi questionado sobre o que pensava de própria mortalidade a partir das perdas recentes de músicos contemporâneos. O vocalista respondeu com outra pergunta: “Você está me fazendo a pergunta mórbida agora?”.

O repórter continuou, perguntando sobre o que um obituário diria sobre ele após sua morte. Corgan respondeu que deve-se viver o presente e nada mais:

Eu não ligo pra isso. É como se fosse uma conversa de botequim, entende? Conversas de botequim não levam a lugar nenhum. Vou te dar a resposta contrária à pergunta que você está me fazendo. Para mim, a vida é sobre estar no presente. É a maior lição que já aprendi. Seja feliz hoje. Aproveite sua vida hoje. Agradeça pelo o que tem hoje. Eu queria ter sido mais agradecido ao longo dos melhores momentos da minha vida, tanto pessoalmente quanto musicalmente falando. Queria ter sido mais bondoso com as pessoas ao meu redor. Queria ter agradecido mais ao meu público. Eu olho pra trás e penso, ‘Como você deixa de apreciar todos os presentes e todas as coisas mágicas que aconteceram com você?’. Porque eu não estava vivendo o presente; estava pensando sempre no passado ou no futuro. Estava sempre pensando ‘tenho que chegar em algum lugar ou sair de outro lugar’. E agora cheguei a um ponto em que estou bem com o lugar em que estou. Tenho orgulho de mim mesmo. Não tenho problema em falar sobre meus erros.