Durante a última semana, Hollywood foi alvo de atenção no mundo todo após o produtor de filmes Harvey Weinstein ser acusado, por dezenas de vítimas, de diversos atos de assédio e abuso sexual.
Isso também incentivou várias mulheres envolvidas no mundo da música a denunciar atos similares cometidos por artistas. Uma delas é Björk, que chegou a escrever uma declaração comentando sobre um caso de assédio sofrido por um “diretor dinamarquês” durante os sets de filmagens de um longa.
Acontece que, para quem acompanha sua carreira, não é muito difícil descobrir que Björk esteja se referindo a Lars Von Trier, com quem trabalhou no filme Dancer In The Dark, de 2000. Inclusive, após estrelar o filme, a cantora havia comentado que a experiência tinha sido tão estressante que isso teria a desmotivado para continuar uma carreira no ramo cinematográfico.
Agora, em uma nova carta, ela entrou em detalhes sobre o tipo de assédio sofrido durante as filmagens. Segundo a cantora, Lars passou meses fazendo contato físico indesejável — com abraços e contatos contra sua vontade.
Quando ela teria falado para ele parar com o contato, o diretor teria criado uma confusão no set, chegando a quebrar móveis na frente da equipe de filmagens.
Além disso, Björk ainda afirmou que Lars costumava sussurrar “ofertas sexuais com descrições gráficas” no seu ouvido, às vezes até mesmo em frente à esposa do diretor. E em uma noite, enquanto filmavam na Suécia, ele teria ameaçado subir a sacada do quarto de hotel da cantora com intuitos sexuais, mas ela acabou se escondendo no quarto de uma amiga.
Quando contatado, o diretor negou as acusações da artista e ainda acusou Björk de ser “a pessoa difícil de lidar” no set de filmagens.
Você pode conferir a carta completa da cantora logo abaixo.
https://www.facebook.com/bjork/posts/10155782628166460