Ficção Científica inspira álbum da banda carioca Sound Bullet; ouça

Banda carioca Sound Bullet ousa em temática e une de math rock até música latina em disco de estreia produzido por Patrick Laplan.

Sound Bullet - Terreno

O papel de cada um na busca de uma sociedade melhor, empatia, as responsabilidades da vida adulta e as relações interpessoais e fraternais na vida urbana. É mirando em temas tão complexos que a Sound Bullet apresenta Terreno, seu álbum de estreia. A inspiração das letras veio da ficção científica, e seu modo como reflete a humanidade sob um olhar externo. A dualidade que o nome do disco sugere aponta isso: uma banda voando alto sem perder o contato com o chão.

O vocalista Guilherme Gonzalez fala melhor sobre o assunto:

Em todo o processo de criação do álbum, nós queríamos falar sobre temas mais complexos, de um ponto de vista que às vezes não é abordado. Essa parte do processo de criação foi muito interessante para nós, por nos colocar em situações diferentes e tentar dialogar com cada vez mais pessoas. No fundo, estamos falando de empatia. Nos colocamos em lugares diferentes para entender não só os outros, mas também a nós mesmos.

Publicidade
Publicidade

Após chamar atenção com o EP Ninguém está sozinho (2013), a banda formada por Guilherme Gonzalez (guitarra e voz), Fred Mattos (contrabaixo e voz), Henrique Wuensch (guitarra) e Pedro Mesquita (bateria) ganhou destaque com o single “When It Goes Wrong”. Gravada no Converse Rubber Tracks e que você ouviu primeiro aqui, a música foi escolhida como representante mundial do projeto, alavancando a banda para centenas de milhares de plays no Spotify. Foi uma época em que a Sound Bullet redefiniu sua identidade e tudo isso está visível em Terreno.

Fred Matos explica:

Nesses últimos anos vivemos uma nova fase, de maior liberdade dentro da nossa proposta musical, e fomos ousando cada vez mais pra fazer um disco que nos satisfizesse. Terreno é o resultado disso. E dentro desse caminho, ele conta uma história sobre humanidade, falibilidade, medo, coragem e alegria.

E a banda fez isso misturando o indie rock com levadas de math rock e caminhos que culminam em inusitadas levadas de metais inspiradas em música latina. O disco traz a participação da cantora Aline Lessa nas faixas “O Que Me Prende?” e “Atlas” e teve produção de Patrick Laplan (Eskimo, Rodox). A mixagem do álbum foi feita por Pedro Garcia e a masterização foi feita no Hanzsek Audio, em Seattle (EUA). O disco está disponível nas principais plataformas de música digital via Sagitta Records.

Confira Terreno:

 

 

Sair da versão mobile