O reconhecimento unânime e o status de intocável são novidade para Elza Soares. A cantora passou grande parte de seus quase 70 anos de carreira sendo conhecida injustamente como “amante do jogador de futebol” ou “aquela cantora que fez plásticas demais”.
A intérprete, que dedicou seu corpo e alma ao samba nos anos 60 e 70, sempre teve voz ativa no movimento negro. Mas foi a partir dos anos 2000, quando veio seu primeiro disco de inéditas, que Elza se revelou da forma mais crua possível. Jogou na nossa cara os abusos que sofreu ao longo de uma vida dura. E nós sentimos a porrada.
Incansável, a cantora está preparando um espetáculo cheio de beats eletrônicos e projeções, chamado A Voz e a Máquina, para mostrar ao vivo que é mesmo “a mulher do fim do mundo”. Durante a divulgação do show, que passa por São Paulo semana que vem, Elza Soares falou ao Podcast TMDQA!.
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Ficha técnica
Duração: 1h00’26”
Apresentação e edição: Rafael Teixeira
Comentários: Nathália Pandeló Corrêa, Daniel Pandeló Corrêa e Guilherme Guedes
Vinhetas: Natália André
Ilustrações: Henrique Codonho
Músicas (em ordem)
Elza Soares – “Mulher do Fim do Mundo”, “Na Pele” (com Pitty), “Malandro”, “O Neguinho e a Senhorinha”, “Cadeira Vazia”, “Maria de Vila Matilde”, “Boato”, “Balanço Zona Sul”, “Amor Perfeito”, “Nervos de Aço” e “A Carne”
Beyoncé – “Naughty Girl”
Chico Buarque – “Blues pra Bia”