Geddy Lee, Alex Lifeson e Neil Peart, integrantes da banda Rush, receberam uma homenagem inusitada feita pela Universidade da Colúmbia Britânica, do Canadá: pesquisadores da instituição descobriram três novas espécies de micróbios vivendo em cupins e decidiram batizá-las com os nomes dos músicos.
A escolha aconteceu porque os micróbios possuem muito mais flagelos do que o normal, fazendo com que pareçam cabeludos, como o antigo visual do trio canadense. Além disso, as novas espécies fazem um movimento rítmico diferente do padrão.
Patrick Keeling, um dos microbiologistas que ajudaram na descoberta, conta que a ideia da nomenclatura surgiu quando um pesquisador espanhol pediu a ele uma recomendação de uma banda canadense e, então, sugeriu que ouvisse Rush. “Ele voltou para mim e disse: aqueles micróbios que estamos estudando têm cabelos compridos como os caras no álbum 2112!”.
2112 foi lançado em abril de 1976 e é considerado um dos melhores discos do Rush. Na época, todo o trio exibia longas madeixas. Assim, a equipe nomeou as novas espécies Pseudotrichonympha como P. leei, P. lifesoni e P. pearti.
Sobre a “estrutura intracelular rotativa incomum e de função desconhecida”, Keeling afirma que nunca viu uma célula se comportar dessa maneira. Confira o vídeo abaixo: