20 – Marilyn Manson – Heaven Upside Down
Ácido e contundente como há muito tempo não o víamos, Marilyn Manson voltou em 2017 com seu décimo disco de estúdio e a vontade de chocar renovada.
Clipes pesados com Johnny Depp e títulos como “SAY10” E “KILL4ME” abrilhantaram um dos grandes álbuns da fase mais recente da carreira do músico.
Gênero: Heavy Metal / Industrial
19 – Noel Gallagher’s High Flying Birds – Who Built The Moon?
Se nos seus primeiros discos solo Noel Gallagher parecia trazer uma série de canções que poderiam ter saído em discos do Oasis, em Who Built The Moon? o músico finalmente resolveu expandir a sua sonoridade e experimentar com diversos elementos que fizeram do álbum algo surpreendente e único.
Gênero: Rock And Roll / Psicodélico
18 – Vince Staples – Big Fish Theory
Em seu segundo disco de estúdio, Vince Staples não poupou convites para colaboradores ilustres: há participações que vão desde Damon Albarn até Kendrick Lamar passando por Justin Vernon.
O resultado é um álbum diverso que mistura hip hop a elementos da música eletrônica em um ótimo disco.
Gênero: Hip Hop
17 – Jay-Z – 4:44
É uma pena que a maioria das pessoas não ouviu, já que o disco foi lançado apenas no TIDAL (e mais recentemente na Apple Music), mas 4:44, que Jay-Z descreveu como uma “sessão de terapia” ao passar por momentos turbulentos no casamento com Beyoncé, é mais um grande álbum de um artista que raramente erra.
Gênero: Hip Hop
16 – Liam Gallagher – As You Were
Liam Gallagher resolveu ir contra os seus princípios, já que disse que nunca lançaria um disco solo, e o fez em grande estilo com As You Were, álbum que mostra sua voz como nos tempos áureos do Oasis.
Gênero: Rock And Roll
15 – Jacques Greene – Feel Infinite
Feel Infinite é o álbum de estreia de Jacques Greene, produtor canadense que desde o início da década vem chamando atenção por derrubar fronteiras entre vários subgêneros da música eletrônica. O disco é seu melhor trabalho até aqui, com excelente uso de samples e canções ao mesmo tempo complexas e divertidas.
Por Guilherme Guedes
Gênero: Música Eletrônica
14 – Father John Misty – Pure Comedy
Desde que passou a adotar o nome Father John Misty, o músico J. Tillman parece ter encontrado um mundo em que faz muito bem tudo a que se propõe.
Depois do elogiado I Love You, Honeybear, de 2015, veio o terceiro disco com Pure Comedy e mais folk cheio de grandes arranjos, dessa vez falando sobre a sociedade em que vivemos, tecnologia, conexões humanas e mais.
Gênero: Folk / Indie Rock
13 – The National – Sleep Well Beast
Outro nome que raramente erra é o do The National, e quatro anos após seu último disco os caras voltaram com Sleep Well Beast.
O sétimo disco da banda mostra que passear pelo indie e pelo art rock com tanta destreza, deixando as coisas ainda interessantes e renovadas, é um dom que seus integrantes têm.
Gênero: Rock Alternativo
12 – The XX – I See You
Quando lançou seu primeiro disco em 2009, homônimo, o grupo britânico The XX chamou a atenção do mundo todo por conta de uma sonoridade minimalista e bastante própria, que ninguém estava fazendo por aí.
Três anos depois veio Coexist e a sensação de que era necessário mudar alguma coisa para que a banda não soasse sempre da mesma forma.
Isso veio em I See You, terceiro disco que sucede um período de 5 anos desde o último trabalho e mostrou um som mais encorpado e fazendo mais uso das batidas eletrônicas de Jamie XX, que deram outra cara às canções do The XX e tornaram a banda interessante novamente.
Gênero: Rock Alternativo / Dance
11 – Paramore – After Laughter
Muito se falou sobre como o Paramore, conhecido pelo início da carreira no pop-punk, mudou a sonoridade em seu quinto disco de estúdio, After Laughter.
O que pouco se falou é que, assim como tantas bandas fizeram nos anos 80, o grupo de Hayley Williams e companhia soube compor e gravar canções que fazem todo mundo dançar ao mesmo tempo que falam sobre os assuntos mais tristes e pesados pelos quais os integrantes têm passado.
“Hard Times”, por exemplo, é uma faixa dançante sobre o cotidiano difícil de alguém que nunca vê as coisas dando certo, e canções como “Fake Happy” seguem a mesma linha. Fazer isso de forma tão primorosa é para poucos.
Gênero: New Wave / Power Pop