Música

Os 50 melhores discos nacionais de 2017

Rock, Rap, MPB, Alternativo: a música brasileira entra em campo e joga bem demais em todos os gêneros mais uma vez. Veja lista de melhores do ano.

Os melhores discos nacionais de 2017

40 – Young Lights – Young Lights

Young Lights - Young Lights

Se o disco homônimo do Young Lights soar completamente “gringo” pra você, não se espante, é natural: a banda surgiu como um projeto solo de Jairo “Jay” Horsth Paes, que nasceu em Belo Horizonte e cresceu nos EUA absorvendo influências de lá que foram desde a infância em igrejas evangélicas até a adolescência no punk.

De volta ao Brasil, montou o projeto como algo solo mas agora consolidou uma banda e lançou esse disco que flutua entre o rock alternativo e o folk, lembrando muito bandas como Mumford & Sons em sua fase mais recente e o Kings Of Leon. O disco é outro que conta com a participação de Gustavo Bertoni (Scalene).

Gênero: Rock Alternativo / Folk

39 – Sentidor – Am_Par_Sis

Sentidor - Am_Par_Sis

E se o Rio de Janeiro virasse um lugar pós apocalíptico onde as pessoas tenham perdido o contato com as heranças de nossa cultura, exceto por gravações de Tom Jobim? Essa é a proposta de Am_Par_Sis, o mais recente álbum do projeto de música experimental Sentidor.

Nele, trechos do álbum Passarim, lançado pelo compositor em 1987, são “picotados” para criar novas obras — canções eletrônicas experimentais que puxam os limites da música e acabam criando o seu próprio universo.

Por Matheus Anderle

Gênero: Música Experimental, Eletrônica

 

38 – Criolo – Espiral de Ilusão

Criolo - Espiral de Ilusão

Já há algum tempo o rapper Criolo não lança mais discos voltados única e exclusivamente ao gênero com o qual ficou conhecido. Foi assim com Nó Na Orelha, por exemplo, que o consagrou misturando diversos gêneros da música brasileira.

Em Espiral de Ilusão, o cara presta homenagens ao ritmo que talvez seja o mais brasileiro de todos, o samba, e o faz com uma honestidade incrível.

Gênero: Samba

 

37 – Bullet Bane – Continental

Bullet Bane - Continental

A banda de hardcore Bullet Bane é uma das mais interessantes do país no gênero e em 2017 resolveu sair da zona de conforto e passar a compor em Português.

O resultado é Continental, que não apenas traz canções na nossa língua como também mostra o grupo indo além do hardcore tradicional e experimentando com elementos do indie e do post-hardcore.

Gênero: Hardcore / Post-Hardcore

 

36 – Sound Bullet – Terreno

Sound Bullet - Terreno

Terreno é um disco repleto de experiências para a Sound Bullet: há aqui traços do rock alternativo, do math rock e até mesmo do jazz, tudo misturado com características brasileiras e letras que falam das relações pessoais em tempos tão difíceis como os que vivemos.

Gênero: Rock Alternativo

 

35 – Hermeto Pascoal – Natureza Universal

Hermeto Pascoal - Natureza Universal

Segundo disco de inéditas de Hermeto em 2017 (o primeiro foi No Mundo dos Sons, lançado em junho), Natureza Universal perde pro anterior em espontaneidade, mas ganha em brilho, beleza e complexidade. À frente de uma big band espetacular, Hermeto prova mais uma vez porque merece estar no olimpo da música universal.

Por Guilherme Guedes

Gênero: MPB

 

34 – Deb And The Mentals – Mess

Deb And The Mentals - Mess

A banda paulistana Deb And The Mentals tornou-se conhecida na cena por fazer punk rock dos mais cheios de energia e aliar suas gravações de estúdio a incríveis performances ao vivo.

Em seu novo disco, incorporou elementos de estilos como a new wave e o pós-punk com muita classe.

Gênero: Punk Rock / Pós-Punk

 

33 – Boogarins – Lá Vem a Morte

Boogarins - Lá Vem a Morte

A banda goiana Boogarins é, já há algum tempo, um dos nomes mais quentes da música nacional.

Muito bem conceituados por aqui, os caras também têm rodado o mundo com suas excursões e entre tantos shows arrumaram tempo para lançar um novo disco que pegou todo mundo de surpresa.

Lá Vem A Morte tem 8 canções, 27 minutos e parece escancarar a dinâmica que o grupo tem para, mesmo com a pressão de ser um dos nomes mais celebrados do país, compor, gravar e tocar com naturalidade, exaltando a criatividade.

Gênero: Rock Psicodélico

 

32 – Mallu Magalhães – Vem

Mallu Magalhães - Vem

Mallu Magalhães teve problemas para divulgar seu novo disco. Não mandou nada bem em rede nacional, quando esteve no programa de Fátima Bernardes e mostrou, além de problemas na performance, um discurso sem fundamento sobre “quem diz que branco não sabe tocar samba”.

Ainda assim, Vem é o melhor álbum da carreira da moça e um dos destaques do ano, com canções que evocam vozes das mais importantes na história da música popular brasileira, o toque particular de Mallu e músicas que transitam entre construções alternativas e a MPB cheia de traços do pop.

Gênero: MPB

 

31 – Luiza Lian – Oyá Tempo

Luiza Lian - Oyá Tempo

No primeiro disco de Luiza Lian, de 2015, a sonoridade orgânica vinha na linha de frente. Em Oyá Tempo, seu segundo trabalho, Luiza abraça as infinitas possibilidades dos timbres eletrônicos -com elementos de hip-hop, funk e 8-bit – para criar a trilha de canções que abordam os limites do inconsciente e da transcendência. E tudo isso ainda ganhou uma versão visual que deixa Oyá Tempo ainda mais interessante.

Por Guilherme Guedes

Gênero: Eletrônico / Hip-Hop

 

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