As coisas estão tumultuosas no set de filmagens da biografia sobre Freddie Mercury, icônico frontman do Queen.
Nós havíamos publicado por aqui que o diretor Bryan Singer havia se metido em confusão após se ausentar por longos períodos de tempo das filmagens do longa. Porém, a situação se tornou ainda mais crítica esse mês, após uma série de denúncias surgirem contra o diretor.
Primeiramente, o diretor acabou sendo afastado oficialmente do longa após colegas da produção terem denunciado um comportamento impróprio por parte de Singer. Um dos casos mais notórios envolvia a própria estrela do filme, Rami Malek. De acordo com fontes para o The Hollywood Reporter, as tensões entre o diretor e o ator chegaram a ser tão fortes que Singer chegou a atirar objetos em direção a Malek.
Além disso, os rumores ainda apontam que um outro membro do elenco, Tom Hollander, chegou a se desligar do filme por conta de desavenças com Singer, mas em seguida foi convencido pela Fox a continuar com o papel.
Com isso tudo em mente, a empresa decidiu afastar Bryan do filme e chamou Dexter Fletcher para assumir a direção. Em sua defesa, o diretor afirmou que havia se ausentado do set de filmagens para tratar de um problema de saúde familiar, e acusou a Fox de não ser “compreensiva” com a sua situação.
Agora, no entanto, Singer também está sendo acusado de ter estuprado Cesar Sanchez-Guzman, que na época tinha 17 anos, durante uma festa em 2003, de acordo com a NPR. A suposta vítima alega que, durante uma festa em um iate, Singer havia se oferecido para dar uma “tour” pelo barco e, ao entrar em um quarto, trancou a porta e obrigou o jovem a fazer sexo oral.
“Quando a vítima recusou, Bryan Singer forçou-o a fazer atos de sexo oral e anal”, a queixa oficial registra. Em uma declaração, o diretor negou as acusações e disse que irá “combatê-las até o fim”.
O filme biográfico de Freddie Mercury está previsto para estrear em 25 de Dezembro de 2018.