Hockey Dad é uma banda australiana formada em 2013 que lançou seu disco de estreia, Boronia, em 2016 e chamou a atenção de muita gente.
Misturando surf rock com refrães pegajosos e muitas guitarras, a dupla é uma das grandes promessas de 2018 e irá lançar um novo disco de estúdio chamado Blend Inn em 09 de Fevereiro.
Nós conversamos rapidamente com o Hockey Dad, que está lançando um novo single hoje, e você pode ler nosso papo logo abaixo:
TMDQA!: Olá! Obrigado por conversar com a gente. O Hockey Dad é uma banda bem nova, como vocês descreveriam seu som para alguém que nunca o ouviu?
Hockey Dad: É uma mistura potente de surf rock dos anos 60, grunge e Katy Perry. Nós dois ouvimos muitos tipos de músicas diferentes então gostamos de misturar muitas coisas diferentes.
TMDQA!: Após o disco de estreia em 2016, vocês irão lançar seu segundo álbum agora e ele foi gravado em Seattle, com diversas influências de elementos de lá como o estúdio, o equipamento e outros grupos que gravaram em uma cidade tão icônica. Você poderia nos contar um pouco sobre o processo?
Hockey Dad: O processo de gravação do último álbum foi incrível. Nós gravamos nos estúdios Robert Lang, que teoricamente é o último lugar onde o Nirvana gravou [a banda realmente fez sua última sessão lá e o Foo Fighters gravou seu primeiro disco no mesmo local]. O lugar todo era muito inspirador. Ele também é conhecido por ser mal assombrado, o que nos manteve alerta o tempo todo.
TMDQA!: Quais vocês diriam que são as maiores diferenças entre as músicas que gravaram para o primeiro disco e essas? Que bandas e discos vocês vinham ouvindo ultimamente?
Hockey Dad: As novas músicas são muito mais densas e mais baseadas no rock and roll. Elas foram escritas de forma um pouco diferente também. No último disco a gente se reuniu em um espaço e compôs tocando tudo junto. Esse disco nasceu com um computador no quarto.
Ultimamente a gente tem ouvido bandas como Twin Peaks, Horror My Friend, Black Lips e The Rolling Stones.
TMDQA!: O Hockey Dad é da Austrália, e vocês excursionaram pelo mundo todo nos últimos meses. Como é a cena do rock and roll no país de vocês e como é poder ir para tantos lugares diferentes tocando suas músicas após a boa recepção do álbum de estreia?
Hockey Dad: A cena australiana é ótima. É a cena mais amigável e apoiadora que eu já vi em todo mundo. Excursionar por aí e ver pessoas estranhas curtindo a sua música e mostrando que ela significa algo para elas é um sonho se tornando realidade.
TMDQA!: “Homely Feeling” fala um pouco sobre isso, certo? Aquele sentimento de estar ao redor de pessoas ótimas, mas ao mesmo tempo, desejar estar em casa. Essa música é um reflexo de tudo que vocês passaram no último ano? Como ela traduz o conceito de todo o álbum, tanto nas letras quando no instrumental?
Hockey Dad: Sim, a ideia toda dessa música e um grande conceito do álbum são os sentimentos e as experiências pelas quais passamos crescendo e viajando para tocar. Musicalmente o álbum é mais maduro. Quanto às letras, as ideias que queríamos mostrar são basicamente o que temos feito nos últimos dois anos.
TMDQA!: Tocar como uma dupla pode ser difícil, mas é algo que parece ter se popularizado no rock and roll nos últimos anos com bandas como Royal Blood, The Black Keys, Death From Above, The White Stripes e tantas outras. Como foi lá no começo quando vocês decidiram iniciar a banda? Foi uma decisão consciente ter só dois integrantes? Como vocês traduzem as ideias em estúdio para as apresentações ao vivo?
Hockey Dad: Nós vimos uma dupla chamada Mother & Son em Wollongong [cidade da Austrália] quando éramos jovens e realmente queríamos fazer algo assim. Fazemos o máximo para tocar as músicas como as gravamos em estúdio, mas às vezes é difícil. Sempre gostamos do desafio de tocar como uma dupla. Quando tudo vai bem e as pessoas dizem que a gente soa ao vivo como soa no álbum é sempre um bom sentimento.
TMDQA!: Vocês têm mais discos que amigos?
Hockey Dad: Com certeza.
Ouça “I Wanna Be Everybody”, novo single do Hockey Dad, logo abaixo.