Grey’s Anatomy é um dos maiores hits da televisão americana.
Criada por Shonda Rhimes, a série segue a rotina de um hospital e seus vários funcionários que lidam com diversos casos diferentes no seu dia-a-dia.
Em histórias desse tipo, é normal que mortes sejam retratadas com frequência — especialmente se tratando de uma série que se passa em um hospital. No entanto, uma pesquisa revelou que Grey’s Anatomy é muito mais “violenta” que a vida real.
Como apontou o Estadão, a revista Trauma Surgery & Acute Care Open fez um levantamento estatístico de 290 tratamentos ao longo de 259 episódios da série, e o comparou com o tratamento de traumas de 4,8 mil pacientes reais do banco de dados dos Estados Unidos.
O resultado foi um tanto surpreendente: enquanto apenas uma média de 7% dos pacientes da vida real faleceram, a série possui uma taxa de mortalidade de 22%.
Mas não somente o número de mortes em si assusta, como também a velocidade com que alguns pacientes se curam. Entre os sobreviventes da série, 6% dos pacientes acabou em uma unidade de cuidados de longa duração — na vida real, esse número chega a 22%.
Até mesmo nos casos mais graves, 50% dos pacientes da série saíram do hospital dentro do período de uma semana, enquanto na vida real apenas 20% é liberado no mesmo período de tempo.
O problema com esse tipo de retratação, segundo os organizadores da pesquisa, é que a série pode involuntariamente criar expectativas irreais em familiares e pacientes que possuem problemas de saúde semelhantes aos de personagens do programa.
Você pode conferir o estudo completo clicando aqui.