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Rouge celebra 15 anos com show repaginado em Curitiba; resenha e fotos

Cantando para milhares de fãs enlouquecidos, o Rouge apresentou sua nova turnê que celebra a história do grupo e marca o retorno definitivo.

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Foto: Stephanie Hahne/TMDQA

A essa altura você com certeza já sabe que o Rouge voltou.

O fenômeno dos anos 2000 anunciou seu retorno no final de 2017 com shows esgotados — como te contamos por aqui –, e agora apresenta sua nova turnê comemorando os 15 anos de grupo, que passou por Curitiba na última sexta-feira (09).

Precedida por uma performance de dois DJs que aqueceram o público, a apresentação do Rouge começou com um pouco de atraso e algumas pequenas falhas técnicas. Além do quase imperceptível erro na iluminação logo na abertura, o figurino da cantora Karin Hils teve um problema na segunda música. Mas nada disso tirou o brilho e a energia das cinco integrantes no show de mais de duas horas.

Diferente da turnê da festa Chá da Alice, que tinha uma introdução bem parecida com a da primeira turnê do grupo, o show abriu com o hit “Blá Blá Blá”, do disco de mesmo nome lançado em 2004 — o primeiro após a saída de Lu Andrade. Logo em seguida, a banda apresentou seu primeiro single inédito, “Bailando”, que deve estar em um possível novo disco.

Seguindo com hits como “Não Dá Pra Resistir”, “Beijo Molhado”, “Um Anjo Veio Me Falar”, “Fantasma” e outros, a girlband não desacelerou e protagonizou momentos de interação que levaram os fãs, em sua maioria homens, à loucura.

Um destaque ficou com os mashups que o Rouge fez com alguns hits atuais e outros nem tanto. Ao cantar “Vem, Habib”, o grupo performou um trechinho de “Baby Boy”, da cantora Beyoncé. As próximas músicas, como “Popstars”, ainda trariam trechos de hits de Bruno Mars e Rihanna. O show foi encerrado com os hits “Brilha La Luna” e “Ragatanga”, além de um replay do single “Bailando”, agora com as cinco integrantes usando o figurino do clipe.

Podemos falar com tranquilidade que a experiência é quase como se fosse uma viagem no tempo. Não tanto pela nostalgia ou quantidade de hits que bombaram em um passado não tão distante, mas sim pela incrível constatação de que os fãs continuam tão apaixonados quanto em 2002, ano em que o Rouge surgiu. Em alguns momentos não dá para dizer que o grupo ficou parado por longos 12 anos antes de retornar, tamanha a fidelidade e entrega dos fãs.

Mas uma coisa é certa: Fantine Thó, Lu Andrade, Li Martins, Karin Hils e Aline Wirley devolvem todo esse amor na mesma moeda.