Com a grande responsabilidade de abrir o palco para o Pearl Jam, o The National sabia que precisaria esbanjar musicalidade e energia para prender a atenção dos milhares de fãs que esperavam ansiosamente.
Mas com seus vários anos de experiência, essa não foi uma tarefa muito difícil pra o grupo de Matt Berninger. Enquanto balanceava seu setlist com clássicos de sua carreira e também canções de Sleep Well Beast (2017), último disco da banda, a apresentação foi na medida certa para envolver o público — que fez muito bem sua parte.
Em vários momentos do show, a plateia respondia a animação de Berninger com gritos, pulos e muitas salvas de palmas. Isso era ainda mais forte em hinos como “Mr. November”: o frontman gritou tudo o que podia de forma emocional, definitivamente um dos pontos altos do set.
Mas isso também não quer dizer que os momentos mais lentos não tiveram a mesma força: na dobradinha de “I Need My Girl” com “Slow Show”, por exemplo, o tom melancólico de Berninger criou uma atmosfera única no palco principal.
Em geral, o The National fez exatamente o que se esperava. Esbanjando maturidade, o grupo soube equilibrar bem os momentos enérgicos e melancólicos da apresentação e, para fechar com chave de ouro, ainda terminou o show com a promessa de que não iria demorar outros sete anos para voltar.
"The day I die, the day I die
Where will we be?
The day I die, the day I die
Where will we be?" <3 @TheNational #TheNationalNoMultishow #LollaNoMultishow pic.twitter.com/ka7ArQWm0Y— Multishow (@multishow) March 24, 2018