Ontem a gente falou por aqui sobre como a Gibson, uma das maiores fabricantes de guitarras do planeta, entrou com pedido de falência.
Há algum bom tempo já havia rumores de que isso aconteceria e agora a empresa iniciou os processos legais para se reestruturar e continuar ativa no mercado, utilizando amparos legais que permitam que ela continue suas atividades.
Há poucos minutos a empresa utilizou a sua conta no Twitter para se pronunciar a respeito e disse que o pedido de falência não significa o seu fim:
Ontem a Gibson entrou com um pedido de reorganização dentro do Capítulo 11 do Código de Falência dos Estados Unidos. Isso NÃO significa que a Gibson irá fechar as portas. Significa que estamos reorganizando os nossos negócios para nos concentrarmos nas guitarras e instrumentos musicais, nos tornando uma empresa mais forte durante o processo.
Podem ficar tranquilos, não haverá mudanças nas nossas garantias e políticas de devolução de produtos e ainda estamos fabricando, vendendo e despachando as guitarras mais icônicas do mundo. Nosso relacionamento com vocês é importante para nós e estamos empolgados com o que o futuro nos reserva.
Rest assured, there will be no changes to our warranty and return policies and we are still making, selling and shipping the world’s most iconic guitars. Our relationship with you is important to us and we’re excited for what the future holds. #onlyagibsonisgoodenough
— Gibson (@gibsonguitar) May 2, 2018
Gibson
A empresa foi fundada em 1902, há 116 anos, por Orville Gibson em Kalamazoo, nos Estados Unidos.
Na época, o luthier fabricava violões e bandolins, e mesmo sem ter estudado a respeito, criou equipamentos com estruturas próprias que passaram a ser bem aceitos pela comunidade de músicos.
Hoje em dia a marca é quase que instantaneamente associada às guitarras elétricas e é dona de alguns dos modelos mais cobiçados do mundo, como SG, Les Paul, Flying V e Firebird.