Você pode não saber, mas Brad Wilk, conhecido pelo seu trabalho em bandas como Rage Against the Machine, Audioslave e Prophets of Rage, já chegou a morar com Eddie Vedder, o vocalista do Pearl Jam.
Como aponta o Whiplash, o baterista recentemente deu uma entrevista para o Let There Be Talk, onde entrou em detalhes sobre como foi morar com Vedder. “Eu morava na casa da minha mãe e depois fui morar sozinho junto com amigos”, ele começou.
Eddie e eu morávamos juntos num apartamento perto de Hollywood e havia tantas baratas naquele apartamento, que tínhamos que colocar várias sacolas pretas e pesadas para elas não entrarem pelas frestas das portas e janelas, sabe?
Cobrimos o apartamento inteiro com aquelas sacolas pretas e depois ficou parecendo com um apartamento do NINE INCH NAILS! Foi hilário pra caralho e Eddie ainda morava em San Diego, então ele apareceu e foi um período muito breve em nossas vidas.
Em determinado momento da entrevista, Wilk ainda comentou que chegou a fazer uma audição para entrar para o Pearl Jam pouco antes do lançamento do Ten, álbum de estreia do grupo.
Enquanto a banda mixava o disco na Inglaterra, o baterista Dave Krusen deixou o grupo, fazendo com que Vedder ligasse para Wilk dizendo “nós acabamos de perder nosso baterista, eu adoraria que você viesse pra cá e conhecesse todo mundo”.
Então, o baterista comentou sobre a pressão que sentiu da situação após ouvir as fitas com as músicas do disco:
Eu estava cagando nas calças, nunca tinha saído do país, eu precisava tirar meu passaporte. Eu continuava a ouvir as músicas, era super jovem [23 anos] e só pensava, ‘Essa é a minha chance, essa é a minha hora’. Eu fui pra Europa para tocar com os caras, eu e o Eddie tínhamos uma história juntos, mas para os outros membros eu sou só o ‘cara novo’.
Para encurtar a história, eu cheguei lá e eu simplesmente não combinava musicalmente, especialmente com Jeff [Ament], que é um baixista incrível, um cara sensacional. É um caso clássico — não importa o quão bom você é, a ‘química’ é tudo. Simplesmente não combinávamos… eu não era o cara certo.
Você pode ouvir a entrevista completa logo abaixo.