Dave Grohl revela ter sido processado logo após entrar no Nirvana

Pouco depois de ter deixado o Scream para entrar no Nirvana, Dave Grohl encarou um processo de 40 mil dólares por ainda estar sob contrato.

Dave Grohl em Curitiba
Foto por Aline Krupkoski

Antes de gravar seu nome na história da música como o baterista do Nirvana, Dave Grohl já possuía uma carreira honrosa tocando no Scream, influente banda de hardcore.

Grohl entrou no Nirvana em 1990, pouco depois do Scream decidir encerrar suas atividades. No entanto, o músico não conseguiu se livrar de alguns problemas da banda — em especial, um processo envolvendo 40 mil dólares.

Em uma longa entrevista para a GQ, Grohl entrou em detalhes sobre “a primeira coisa que aconteceu” a ele depois de ter entrado para o Nirvana:

Sabe o que aconteceu na primeira vez que eu coloquei meu pé na indústria da música e confiei em outra pessoa — fora meus amigos do punk rock e minha família em DC? Eu fui processado. Um pedaço de papel que eu assinei em uma van fora de uma lanchonete quando eu estava numa banda chamada Scream, passando fome, sem nada a perder, sem pensar que isso levaria a qualquer lugar.

Eu assinei com o Nirvana e fui processado por 40 mil dólares logo de cara porque um cara disse que eu ainda estava sob contrato com ele. Isso foi uma merda.

No entanto, como já sabemos, tudo acabou se resolvendo — o Nirvana virou um sucesso mundial e Grohl virou uma das maiores estrelas do Rock de todos os tempos, o que acabou facilitando muito a vida do músico.

Ninguém imaginava que o Nirvana chegaria a algum lugar. Ninguém. Qualquer pessoa que disser o contrário está falando besteira. Ninguém fazia ideia. Então quando tudo enlouqueceu, quando o mundo acabou se virando para nós, quando todo esse circo começou a se desenrolar, isso me proporcionou a licença de nunca mais precisar ouvir outra pessoa. Daquele momento em diante, ninguém me disse o que eu devia fazer. Ninguém.

Em 25 anos, eu nunca tinha alguém que me dissesse ‘Hey Dave, você deveria fazer isso’. Vá se foder, cara. Eu sou presidente da minha própria gravadora. Eu sou dono de toda a minha discografia. Eu posso dizer quando vamos fazer isso, quando vamos fazer aquilo. Se algo precisa ser feito, eu mesmo faço isso.

Na entrevista, o músico ainda falou sobre as reações iniciais da sua família quando decidiu entrar no mundo da música e vários outros aspectos de sua vida e carreira.

Você pode ler tudo na íntegra clicando aqui.