Morgan Freeman se pronunciou oficialmente sobre as acusações de assédio sexual que surgiram na última quinta-feira (24).
Em comunicado ao The New York Times, o ator negou que tenha assediado as oito mulheres que o denunciaram à CNN. Freeman comentou que costuma fazer “brincadeiras” com quem trabalha, mas que foi mal interpretado. Além disso, ele afirmou também nunca ter criado “ambientes de trabalho inseguros”.
Leia abaixo:
Estou arrasado que 80 anos da minha vida correm o risco de serem prejudicados, em um piscar de olhos, pelas notícias de quinta-feira. Todas as vítimas de estupro e assédio têm o direito de serem ouvidas e precisamos escutá-las. Mas não é correto comparar incidentes horríveis de assédio sexual com elogios ou humor mal interpretado. Admito que sou alguém que sente a necessidade de fazer com que mulheres — e homens — se sintam elogiados e à vontade ao meu redor. Como parte disso, eu sempre tentei brincar com mulheres e elogiá-las, de maneira que pensava ser alegre e bem-humorada. Claramente nem sempre acontecia da forma que eu queria.
E foi por isso que me desculpei e continuarei me desculpando com qualquer um que eu possa ter ofendido, de forma não intencional. Porém também quero ser claro: eu não criei ambientes de trabalho inseguros. Não assediei mulheres. Não ofereci emprego ou vantagens em troca de sexo. Qualquer sugestão que fiz isso é completamente falsa.
Enquanto a história se desenrola, o sindicato de atores que organiza o Screen Actors Guild Awards afirmou que está decidindo se vai retirar ou não o prêmio que Morgan Freeman recebeu na premiação de 2018 pela sua carreira.
Segundo a organização, as atitudes denunciadas são “contrárias a todos os passos que estamos dando para garantir um ambiente de trabalho seguro.”