O assassinato de Tupac Shakur, o lendário rapper 2Pac, é um dos maiores mistérios da música.
Apesar de existirem vários suspeitos e teorias, a polícia nunca chegou em uma conclusão oficial sobre quem teria atirado no rapper em 1996.
Agora, ao que tudo indica, o caso foi “solucionado” após o rapper Keefe D ter confessado sua participação no tiroteio e revelado detalhes sobre a noite do atentado.
Um novo documentário da Netflix intitulado Unsolved: the Tupac and Biggie Murders acaba de ser revelado na plataforma de streaming. O programa entra em detalhes sobre as investigações da polícia na época e conta com depoimentos de pessoas próximas aos dois rappers.
Em determinado ponto do documentário, é mostrada uma confissão gravada de Keefe D sob garantia de imunidade de qualquer tipo de punição. O músico disse que resolveu finalmente abrir o jogo porque está com câncer e “não tem mais nada a perder”.
Ele confessou que estava no carro junto do atirador, embora não tenha nomeado a pessoa para não quebrar o “código das ruas”. No entanto, ele disse que os tiros vieram “do banco de trás” do carro.
Como aponta o Daily Star, Keefe estava sentado no banco da frente e Terrence “T-Brown” Brown estava dirigindo o veículo. Enquanto isso, DeAndre “Dre” Smith estava sentado atrás do motorista e Orlando “Baby Lane” Anderson estava atrás de Keefe.
No dia do atentado, Tupac havia agredido Anderson após um desentendimento. Desse modo, a morte do rapper seria resultado de uma vingança por parte de Anderson, confirmando as suspeitas da polícia.
Kyle Long, o produtor executivo do documentário, acredita que a polícia deveria reabrir a investigação após a confissão de Keefe.
“Ele confessou ter sido uma testemunha de assassinato à frente de câmeras e a polícia de Las Vegas, até onde eu sei, não está fazendo nada sobre isso,” comentou. “É ultrajante”.