É, amigos, o tempo passa, o tempo voa e o Green Day já tem impressionantes 32 anos de carreira.
Desde a sua fundação na Califórnia lá em 1986, o trio que hoje conta com diversos músicos no palco passou por diversas transformações, arriscou com diferentes elementos, brincou com outros tantos e falou sério quando precisou falar sério.
Com uma discografia das mais interessantes no rock dos anos 90 e 2000, percorremos a história da influente banda que evidenciou todo um movimento e tornou-se influência para artistas que fariam barulho em décadas seguintes.
Embarque com a gente nessa viagem!
12 – ¡Tré! (2012)
Não há dúvidas de que a trilogia lançada pelo Green Day em 2012 é o ponto baixo da carreira do grupo.
Entre os três discos, ¡Tré! consegue ser o mais fraco, já que apresenta pouquíssimos momentos inspirados, canções dispersas e um claro sentimento de que aqui estão sobras que poderiam ter sido descartadas.
11 – ¡Dos! (2012)
Continuando com outro título da trilogia, o segundo deles é uma tentativa da banda em sair um pouco do ambiente pop/punk pelo qual o grupo ficou conhecido em toda sua carreira.
Aqui a banda se aproxima do rock de garagem e do rock alternativo, com sons similares ao que fez no projeto paralelo Foxboro Hot Tubs.
“Stray Heart” é um ótimo single, mas o disco peca pela falta de coesão.
10 – ¡Uno! (2012)
O primeiro título da trilogia do Green Day é o que mais se aproxima da sonoridade da banda e poderia muito bem ter sido usado como base para um disco só.
Se a banda tivesse desistido da ideia de trilogia e colocado músicas fortes de Dos e Tré no lugar dos pontos mais fracos que ouvimos aqui, a coisa com certeza mudaria de figura para esses lançamentos do grupo em 2012.
9 – 21st Century Breakdown (2009)
Após o sucesso do sensacional American Idiot (2004) o Green Day quis repetir a fórmula com uma nova ópera rock, mas 21st Century Breakdown soa exatamente dessa forma, como uma repetição de algo que deu certo e está longe de ser tão bom quanto o material original.
Ainda assim o álbum tem pontos interessantes como “Know Your Enemy” e “East Jesus Nowhere”.
8 – Revolution Radio (2016)
Após o trauma da trilogia, o Green Day finalmente voltou ao estúdio em 2016 para gravar um novo disco de estúdio.
Dessa vez sem um grande conceito por trás, sem a vontade de lançar mil músicas, sem uma ópera rock e com muita gana de fazer o que consagrou o grupo em seus tantos lançamentos, o trio voltou às origens, gravou 12 músicas em seu próprio estúdio e acertou com um disco que se não está entre os melhores da carreira do Green Day, é importantíssimo por conta do seu significado.
7 – 39/Smooth (1990)
A estreia do Green Day se deu com o álbum 39/Smooth, que seria relançado como 1,039/Smoothed Out Slappy Hours por conta da adição de músicas dos EPs 1,000 Hours e Slappy.
Analisando apenas o álbum original, ele conta com dez canções que mostram como o grupo de Billie Joe Armstrong e companhia sabia, desde o início da sua carreira, como misturar as influências do Punk Rock com aquelas do Rock Alternativo dos anos 80.
6 – Warning (2000)
O Green Day é uma daquelas bandas que apesar de ter ficado conhecida por uma sonoridade específica, nunca teve medo de arriscar.
Em 2000 após o sucesso estrondoso de Nimrod, o grupo resolveu colocar o pé no freio e voltou ao mundo com Warning, disco onde experimenta com violões, folk e até a música tradicional, como em “Misery”.
5 – Insomniac (1995)
É, amigos, o Top 5 do Green Day começa a ficar bastante complexo, em um bom sentido, e se você não concordar com a ordem dos discos por aqui, a gente entende perfeitamente.
Insomniac foi lançado em 1995 após a banda excursionar pelo mundo em um ritmo frenético para divulgar o mega sucesso Dookie, de 1994.
Literalmente exausto e sem conseguir dormir direito, Billie Joe Armstrong compôs algumas das canções mais diretas do Green Day, todas ligadas às origens da banda no Punk Rock.
4 – Kerplunk (1991)
O segundo disco de estúdio do Green Day é o queridinho de muitos fãs até hoje.
Kerplunk conta com algumas das melhores canções do grupo como “2000 Light Years Away”, “Welcome To Paradise”, “Christie Road” e “Who Wrote Holden Caulfied?”, além de ter sido a porta de entrada da banda para uma gravadora grande e para a história do Rock And Roll nos anos 90.
3 – Nimrod (1997)
Após o sucesso de Dookie e a pausa para respirar após Insomniac, o Green Day deu a primeira amostra de que poderia mesclar outros elementos à sua sonoridade tradicional.
Daí nasceu Nimrod, disco que tem os clássicos Punk Rock e Rock Alternativo mas também conta com baladas gigantescas, Pop/Rock, Ska e até Hardcore, como em “Take Back”.
Discão!
2 – American Idiot (2004)
Com uma discografia mais do que competente, American Idiot merece estar sempre nas primeiras posições de qualquer lista.
A banda esperou quatro anos desde que havia lançado Warning e quando todo mundo se questionava sobre os seus rumos, já que o álbum anterior era tão diferente, o trio resolveu ousar ainda mais com uma ópera-rock.
Com um personagem central que fala sobre as angústias da sociedade norte-americana, o Green Day não teve pudor em estampar a expressão “idiota americano” não apenas na capa do seu álbum como também no primeiro single do trabalho, um dedo forte na ferida de um país conhecido pelo consumismo e pelas guerras.
Com uma narrativa impecável, grande execução e a coragem de falar sobre críticas políticas e sociais no mainstream, o Green Day mostrou que as suas origens ainda falavam bem alto.
1 – Dookie (1994)
Talvez Dookie e American Idiot possam até configurar um “empate técnico”, mas a importância do terceiro disco do Green Day, lançado em 1994, é bem maior.
O álbum não apenas foi responsável pelo grande sucesso da banda que passou de shows para 300 pessoas a arenas para 30 mil, como também catapultou diversos outros grupos de pop/punk no mundo todo e colocou em evidência o movimento californiano do estilo que pulsava com bandas como Rancid, NOFX e The Offspring e no futuro influenciaria nomes como o Blink-182.
Dookie é a narrativa perfeita de um jovem que lida com a dura realidade de uma época da vida em que todos estamos cheios de questionamentos e temos poucas respostas para o que acontece ao nosso redor. Com suas guitarras barulhentas, grandes linhas de baixo e uma bateria afiada, é a trilha sonora perfeita pra um período sobre o qual todos nós já passamos ou ainda passaremos.
LEIA TAMBÉM: Blink-182 – um ranking do pior ao melhor álbum
Ouça e siga a playlist oficial do TMDQA! com músicas do Top 3 aqui dessa lista logo abaixo: