Assassino de John Lennon avisou esposa sobre crime dois meses antes

Mark Chapman, que matou John Lennon a tiros em 1980, está pedindo novamente por liberdade condicional. Sua mulher deu mais detalhes sobre o crime.

John Lennon e seu assassino, Mark David Chapman
Foto: Paul Goresh

Nos últimos meses, o assassino de John Lennon entrou com mais um pedido por liberdade condicional. Agora, a esposa do cara deu mais detalhes sobre o crime que tirou a vida do músico em 1980.

Em conversa com o The Mirror (via NME), Gloria Hiroko Chapman, esposa de Mark Chapman, revelou que ele contou que mataria Lennon dois meses antes de atirar contra o ex-beatle em Nova York.

Ainda segundo a mulher, Chapman disse que não seguiria com a promessa apenas por amor a ela. Inclusive, à época, Gloria insistiu para que Mark se desfizesse da arma que usou no crime.

Ao falar sobre a notícia do assassinato, que viu pela TV no Havaí, Gloria revelou:

Eu sabia que tinha sido Mark. Como eu soube? Dois meses antes, Mark havia viajado a Nova York. Ele veio para casa assustado, me dizendo que, para ganhar fama, ele planeja matar Lennon. […] A única razão pela qual aceitei outra viagem do Mark [para Nova York] foi porque acreditei quando ele disse que precisava crescer como adulto e marido, e precisava de tempo para pensar na vida dele. […] Ele disse que jogou sua arma no oceano, mas mentiu para mim.

Gloria ainda disse que aquela foi uma das noites mais sombrias da sua vida, que mudou drasticamente, já que hoje ela é conhecida como a esposa daquele que matou “uma vítima que era conhecida e amada por milhões ao redor do mundo.”

A pena de Chapman, preso há 37 anos, foi definida como de pelo menos 20 anos com a possibilidade de prisão perpétua de acordo com avaliações periódicas.

O assassino entrou com pedido de liberdade condicional várias vezes ao longo dos anos, mas todos foram negados.