Mulheres estão salvando o mercado das guitarras, segundo a Fender

O vice presidente da Fender revelou que um dos motivos pelo quais a indústria da guitarra continua forte é a presença de mulheres na música.

St. Vincent
Foto: Flickr/Takahiro Kyono

Nos últimos meses não tivemos notícias muito boas sobre a indústria das guitarras. No Brasil, a venda do instrumento despencou 80% em cinco anos. Lá fora, a Gibson entrou com pedido de recuperação judicial. A Fender, no entanto, continua otimista — e nós deveríamos estar também.

Em uma entrevista ao canal Australian Musician, o vice presidente da empresa, Justin Norvell, comentou a situação atual do mercado e também da música no geral.

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Ao ser questionado sobre o futuro da guitarra e sobre as manchetes jornalísticas que “previram” o fim do instrumento, Norvell foi direto ao apontar a importância do crescimento da mulher na música:

Na verdade o mercado da guitarra esteve crescendo nos últimos dois anos e deve continuar assim porque A) há muito mais mulheres tocando guitarra. Muitas vezes há menos guitarristas solo ou bandas focadas dessa forma, mas a guitarra está mais forte do que nunca.

O empresário também citou as diferentes tendências musicais que acolhem o instrumento, dizendo que de uma forma ou de outra, ele sempre estará ali.

Há uma empolgação sobre a guitarra acontecendo na indústria e [a Fender] adora isso. Na série Player, parte do conteúdo que criamos para ajudar a lançá-lo — você pode ver que ele está focado em algumas dessas bandas mais novas, esses estilos mais novos e coisas que mostram como a música pode continuar evoluindo e que essas ferramentas permanecem relevantes. […] Essa é uma das melhores coisas sobre as guitarras da Fender — você pode tocar e sua personalidade vai brilhar com isso.

Falamos sobre o futuro da guitarra e muito mais em um episódio do Melodias Narradas, nossa série de grandes reportagens do Podcast TMDQA!. Clique aqui para ouvir.

Assista à entrevista logo abaixo:

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