Alabê Ketujazz é diferente de tudo que você já ouviu. Unindo a percussão do candomblé da nação Ketu com a liberdade estilística do jazz, o projeto acaba de lançar seu primeiro álbum. As músicas foram criadas a partir dos rituais, em que o saxofone assume o papel do dançador contando uma história em movimentos musicais.
O quinteto foi fundado pelo percussionista francês radicado no Brasil, Antoine Olivier, e pelo saxofonista e compositor brasileiro Glaucus Linx, que já trabalhou com Carlinhos Brown, Elza Soares, Isaac Hayes, Salif Keita e muitos outros.
Antoine foi aprendiz do mestre das percussões afro-brasileiras Dofono de Omulu durante 10 anos, estudante a linguagem dos tambores e como dialogar com os dançadores em transe de possessão pelos orixás. Já Glaucus tem uma ligação ancestral com o universo do candomblé, reforçada pela convivência com as culturas africanas e orientais. Em sua longa estadia na França, tocou com vários artistas como Salif Keita (Mali), Clément Masdongar (Tchad), Kiala (Nigéria/Togo), Jules N’Diaye (Senegal), Orchestre Nationale de Barbès (Argélia).
O batuque sagrado do Candomblé da nação Ketu traz sua complexidade e poder para um cenário contemporâneo. O disco, produzido por Olivier e Linx, foi gravado com muito cuidado para manter os sons mais próximos dos toques sagrados em técnicas de gravação inventadas pelo músico francês. O projeto de Alabê Ketujazz conta com participações especiais de Carlos Malta, Henrique Bunde, Tiago Magalhães e Gabriel Guenther; além de nomes do candomblé, como a Ekedy Nicinha, a Mãe Nildinha de Ogum, Raoul de Ogum (Otun Alabê do axé Opo Afonjah), Ogã Eli (casa de Oxumaré), Alabê Lazinho, Ogã Licinho, Alabê Joilson São Pedro e muitos outros.
Confira abaixo: