Big Pacha traz irreverência singular em disco de estreia; ouça

Banda paulista convida a todos a serem “Funkficados” em disco de estreia, conduzindo com um belo funk rock psicodélico. Ouça!

Big Pacha
Foto: Divulgação

Inspirados no P-Funk do lendário George Clinton e apadrinhados pelo James Brown brasileiro Gerson King Combo, os paulistanos da Big Pacha lançam o disco de estreia, intitulado 11:11.

Reverberando os ensinamentos e a voz do Funk e da Black Music o grupo – que trilhou a primeira etapa de sua carreira sob o nome Black Papa, lançando em 2016 o EP Suor mostra no seu álbum de estreia outros sinais de amadurecimento além da mudança no seu nome de batismo.

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Com participações especiais de Gerson King Combo, da cantora Laylah Arruda, do vibrafonista Beto Montag, conhecido na cena jazz de SP e do virtuoso buzikista sírio Yousef Saif, a narrativa do disco é conduzida pelo poder do groove e do Funk Rock com letras que falam sobre consciência cósmica e engajamento sociopolítico.

Em destaque a faixa “Eu sou Alguém”, que relata questões pertinentes sobre os refugiados, e conta com a participação do músico sírio Yousef Saif.

Invocando o espírito e a irreverência de seus mestres, a estética do P-Funk de George Clinton agora está presente também nos figurinos da banda paulista, inspirados no universo da psicodelia e do neo-futurismo que complementam e conduzem a viagem do espectador nas apresentações do grupo.

O gênero musical/movimento teve seu auge nos anos 70, quando os grupos Parliament e Funkadelic gravaram seus discos de maior sucesso, e que acabaram virando samples e principal influência para o surgimento do movimento Hip-Hop na década seguinte. Revisitando a base da Black Music e assim como seu mestre George Clinton, a Big Pacha convida a todos a serem “Funkficados” pelo poder da música e fazerem parte da “Nave Mãe”, a qual conduz com seu funk-rock-psicodélico-black-soul. 

Ouça na íntegra e se delicie ao ótimo cartão de visita da banda:

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