Música

Sem censura: Paul McCartney fala sobre orgias e masturbação em grupo

Em entrevista à revista GQ, Paul McCartney foi abordado sobre questões sexuais em tempos dos Beatles e não teve papas na língua.

John Lennon e Paul McCartney, dos Beatles
Foto: Wikimedia Commons

Paul McCartney não para de divulgar seu novo disco, Egypt Station.

Não apenas o músico de 76 anos de idade está disposto a participar de diversos encontros com a mídia e com os fãs para apresentar o trabalho, como também aparentemente não tem papas na língua ao responder as perguntas dos jornalistas.

Nós já falamos por aqui sobre como ele se abriu em relação às drogas e agora em entrevista à GQ, Macca participou de uma enorme matéria chamada “As Histórias Não Contadas de Paul McCartney”.

Por lá, Paul foi perguntado sobre questões bastante íntimas, mas como a própria matéria diz, não ficou envergonhado ao falar a respeito, por exemplo, de orgias nos tempos dos Beatles:

Não havia orgias, até onde eu sei. Havia encontros sexuais do tipo celestial, e havia groupies. O mais próximo que eu cheguei… Veja, essa é a minha experiência, porque eu não gosto muito de orgias. Eu não quero mais ninguém ali no momento, pessoalmente. Estraga tudo! Eu acho que eu nunca fiz. A ideia não me chamava a atenção. Houve uma ocasião em que nós estávamos em Las Vegas e o cara da turnê disse, ‘Vocês estão indo para Vegas, caras – querem uma prostituta?’ Ficamos todos, ‘Sim!’ E eu pedi duas. E eu as recebi, foi uma experiência maravilhosa. Mas isso foi o mais perto que eu já cheguei de uma orgia.

Em outro ponto da entrevista, ele fala sobre sessões de masturbação em grupo das quais participou ao lado de outros membros dos Beatles, incluindo John Lennon:

O que aconteceu foi na casa de John, e era um grupo de nós [Lennon, McCartney e alguns amigos de John]. Ao invés de enchermos a cara e irmos para uma festa — eu nem sei se nós iríamos dormir lá — ficávamos em cadeiras e as luzes eram apagadas, então alguém começava a se masturbar e todos nós fazíamos o mesmo.

Ele ainda disse que volta e meia um deles gritava o nome de uma celebridade: “Nós ficávamos tipo, ‘Brigitte Bardot! Whoo!’ E aí todo mundo mandava ver um pouco mais.”

Paul McCartney ainda falou sobre como John Lennon “estragou” a brincadeira gritando o nome do Primeiro-Ministro britânico Winston Churchill, e completou:

Eu acho que isso tudo aconteceu uma vez só. Ou duas vezes. Não era algo comum. Mas você sabe, era o tipo de coisa sobre a qual você não pensa muito. Era apenas um grupo. É, é bem vulgar se você pensar a respeito. Há tantas coisas desse tipo quando você é jovem e olhar pra trás e fica, ‘Nós fizemos isso?’ Mas era tudo diversão inofensiva. Não machucamos ninguém. Nem mesmo a Brigitte Bardot.

George Harrison

Outro assunto sexual trazido à tona foi sobre o suposto episódio em que o guitarrista George Harrison perdeu a virgindade aos 17 anos de idade e todos da banda bateram palmas quando ele terminou:

Eu acho que é verdade. O lance é que com essas histórias, particularmente as dos Beatles, elas se tornam lendárias e eu tenho que verificar: espere um minuto. Eu sei que nós tínhamos uma cama e dois conjuntos de beliches, e se um dos caras trouxesse uma garota, poderia ficar na cama com um cobertor em cima, e você não perceberia nada além do movimento. Eu não sei se era o George perdendo sua virgindade. Poderia ser.

Egypt Station

Você pode ouvir o novo disco de Paul McCartney, que tem até um clipe gravado no Brasil,nas plataformas de streaming.