O bairro carioca da Lapa receberá duas lendas da bossa nova

O fenômeno da bossa nova revelou para o grande público incríveis músicos. João Gilberto, Vinicius de Moraes, Tom Jobim, Toquinho e mais uma lista gigante de compositores e intérpretes. Infelizmente, nem todos estão vivos atualmente, mas suas contribuições ficarão para sempre marcadas na história da música brasileira.

Alguns da lista podem não ser reconhecidos logo de cara, mas contribuíram para a cena com seus respectivos talentos instrumentais. É o caso dos músicos Mauricio Einhorn e Hector Costita, que ficaram reconhecidos na cena por executarem muito bem seus respectivos instrumentos, a gaita e o saxofone.

Einhorn, hoje aos 86 anos de idade, descobriu o seu talento musical cedo. Filho de gaitistas, o carioca participou de programas de calouros na década de 50, e mais tarde se juntou a músicos que logo mais consolidariam o nascimento da bossa nova. Ao longo de sua carreira, Einhorn participou de mais de mil canções, colaborando com nomes que variam desde Luiz Melodia e Ney Matogrosso até Baden Powell.

Já Costita não é brasileiro, mas se apaixonou pelo movimento da bossa nova e ajudou a consolidá-lo. Ele nasceu em Buenos Aires, em 1934, e veio para cá para participar de uma orquestra como saxofonista. Desde então, fez contato com a galera da ainda embrionária bossa nova, o que rendeu parcerias com nomes como João Donato, Sérgio Mendes e Elis Regina. Costita, além de sem um nome emblemático para o movimento do samba-jazz, é um músico reconhecido ao redor do mundo.