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Cypress Hill faz show nostálgico e explosivo em São Paulo; confira setlist

O Cypress Hill voltou ao Brasil após 3 anos de sua última apresentação. O grupo incendiou a noite chuvosa da última quarta-feira (10) em São Paulo.

Stephanie Hahne

12/10/2018 15:57

Cypress Hill em SP-3 — Foto por Stephanie Hahne

Após três anos de sua última passagem pelo Brasil e agora com o primeiro disco em dez anos, o Cypress Hill se apresentou em São Paulo e incendiou a noite chuvosa da última quarta-feira (10).

Quem abriu a noite foi o Pavilhão 9, icônica banda de rap metal que nasceu em São Paulo nos anos 90. Apesar do público ainda pequeno, o grupo conseguiu levantar a galera que chegava no Espaço das Américas com hits como “Vai Explodir”, “Trilha do Futuro” e “Mandando Bronca”. Saíram do palco ovacionados.

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Pavilhão 9 com Cypress Hill em SP-3 — Foto por Stephanie Hahne

Logo depois veio Emicida, recebido por uma plateia já bem maior, e com o palco mais elaborado da noite. O rapper subiu ao palco mandando uma mensagem de resistência, abordando a situação política atual do país e o preconceito ainda explícito contra a comunidade negra. Com o bordão “neguinho é o caralho, meu nome é Emicida!”, o cara deu início ao show que fez o público pular e dançar. O repertório contou com músicas como “Hoje Cedo”, “Pantera Negra” e mais.

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Emicida com Cypress Hill em SP — Foto por Stephanie Hahne

Já passava das 23h quando o DJ Mix Master Mike surgiu no palco para um set que antecederia a apresentação do grupo. Animando a galera a todo momento, o cara remixou músicas do Rage Against the Machine, AC/DC, Snoop Dogg e mais, aquecendo para a explosão que viria a seguir. As luzes se apagaram e B-Real surgiu no palco, ovacionado, seguido pouco depois por Sen Dog e o baterista Eric Bobo.

A apresentação foi repleta dos hits que os fãs queriam ouvir, com um toque forte de nostalgia. Na grade, era visível a mistura de gerações, e todos pularam e cantaram na mesma sintonia.

Os rappers não conversaram muito durante o show, já que mandam suas mensagens através das fortes letras. No telão, alusões à maconha — o Cypress Hill sempre se posicionou a favor da legalização –, algo que foi aplaudido pela galera.

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