Sobrou pra ele: Bolsonaro quer tornar Haddad inelegível por turnê de Roger Waters

Sim, é isso mesmo que você leu: o candidato à presidência Jair Bolsonaro se incomodou com as críticas de Roger Waters, e agora quer tirar Haddad da disputa.

Bolsonaro e Roger Waters
Foto: Wikimedia Commons

Sim, é isso mesmo que você leu: Jair Bolsonaro se incomodou com as críticas que Roger Waters fez a ele em seus shows no Brasil, e agora quer tirar Fernando Haddad da disputa.

O candidato à presidência pelo PSL entrou com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o presidenciável do PT na última sexta-feira (26). Segundo a defesa de Bolsonaro, as mensagens que Waters exibiu “são de extrema gravidade e demonstram a premeditação e o explícito propósito de denegrir sua imagem e causar nos telespectadores/fãs uma forma de repulsa, pela evidente campanha negativa, o que não condiz com a realidade”.

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Além disso, na ação consta também que as mensagens do ex-baixista do Pink Floyd seriam semelhantes à campanha do PT, que tem chamado o candidato de “fascista, ditador, torturador, machista, nazista, etc.” Vale lembrar que o músico colocou Bolsonaro como um dos representantes do neofascismo emergente ao redor do mundo em seu telão — e depois, após vaias, cutucou mais ainda e se disse “censurado”.

O processo também acusa Waters de estar alinhado com o PT após o artista chorar pela morte do capoeirista baiano Mestre Moa e da vereadora Marielle Franco, ambas apontadas como supostamente por motivos políticos. Sobrou até para a produtora T4F que, segundo Bolsonaro, “é a maior beneficiária da Lei Rouanet no País”.

Roger Waters ainda não se pronunciou sobre o caso. Hoje (27), na véspera do segundo turno das eleições, o músico toca em Curitiba.

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