O que podemos esperar de um novo disco do Bad Religion?

Por Denor Souza

O Bad Religion, na ativa há mais de 30 anos, está “avisando” aos fãs, através de posts no Instagram, que o novo disco está nas vias finais para chegar aos ouvintes.

Uma das mais representativas instituições do punk rock mundial, a banda se prepara para lançar o seu décimo sétimo disco de estúdio e a essa altura do campeonato, fica a pergunta: o que esperar de mais um disco do Bad Religion?

Se começarmos pelo que foi mostrado nos singles lançados recentemente, “The Kids Are Alt-Right” e “The Profane Rights Of Man”, o Bad Religion não vai fugir da essência do que tem alavancado os últimos discos, principalmente True North (2013), com boas recepções entre fãs e a crítica.

É fato que desde o início dos anos 2000 a banda lança bons trabalhos. Process Of Belief (2002), The Empire Strikes First (2004), New Maps Of Hell (2007), The Dissent of Man (2010) e o citado True North serviram para enterrar de vez as únicas escorregadas na discografia, na distante reta final da década de 90 em discos como No Substance e The New America, os últimos lançados na era Atlantic Records, fase não tão aclamada pelos seguidores do grupo.

Greg Graffin continua com melodias, letras e discursos afiados. Isso cresce com a continuidade da eterna parceria com Brett Gurewitz, que continua gravando e idealizando os discos com Greg, mas sem estar nas turnês. A estabilidade na formação Greg, Brett e Jay Bentley (na banda desde a década de 80), Brian Baker (na banda desde a metade da década de 90) com Jamie Miller, há três anos à frente das baquetas, é outro fator que parece ter dado ainda mais gás para o novo disco. A química de Jamie com os outros integrantes ficou evidente nos últimos anos de turnê.