30 – Heavy Baile – Carne de Pescoço
Heavy Baile é um dos grupos mais inventivos do país nos últimos tempos e em Carne de Pescoço a banda reúne nomes que vão do BaianaSystem até a MC Carol passando por Tati Quebra Barraco para celebrar, se divertir e colocar o dedo na ferida com muito funk.
29 – BK – Gigantes
Com a pressão de suceder o bem recebido Castelos & Ruínas (2016), o rapper BK saiu da zona de conforto e navegou por novas sonoridades e rimas em Gigantes, álbum onde chamou a ajuda de artistas como Baco Exu do Blues, KL Jay e Marcelo D2 para se aventurar por novos mares.
28 – SILVA – Brasileiro
De pouquinho em pouquinho SILVA veio se tornando um dos maiores artistas do país nos últimos anos. Com um sobrenome simbólico, ele resolveu traduzir seus sentimentos em relação ao nosso país e Brasileiro é uma coleção de faixas que conversam com o samba, a bossa nova, a MPB e, é claro, os elementos eletrônicos tão bem utilizados pelo músico em sua carreira.
27 – Wagner Almeida – Crescimento / Desistência
Mais um bom fruto da chamada Geração Perdida de Minas Gerais, Wagner Almeida fala sobre as dores e as questões da vida através de canções que evocam o lo-fi, o shoegaze, o rock alternativo dos anos 90 e o emo.
26 – Pense – Realidade, Vida e Fé
Quando o hardcore melódico explodiu no mundo todo, o Brasil entrou na onda e tornou-se um país onde o movimento extrapolou as barreiras do underground e produziu diversas bandas para o mainstream.
A banda mineira Pense é uma das únicas hoje em dia a relembrar aqueles tempos e basta ir a um show do grupo para perceber que a performance é quase um ritual de purificação onde seus fãs cantam, pulam, gritam, sobem ao palco e saem de lá com a alma lavada.
Realidade, Vida e Fé, disco lançado pelo Pense esse ano, é bastante responsável por isso ao trazer canções como “Eu Não Posso Mais”, “Todo Momento é o Agora”, “Levanta e Vai” e mais.
25 – The Baggios – Vulcão
Vulcão é mais um capítulo na história da prolífica banda The Baggios, que nasceu no blues/rock mas hoje expandiu os seus horizontes e passeia por diversas sonoridades.
No álbum eles usam suas armas aliadas a novos traços que trazem frescor e outros caminhos, tudo com a ajuda das participações de Céu e BaianaSystem.
24 – Gal Costa – A Pele do Futuro
A lendária cantora Gal Costa foi mais uma artista já consagrada que percebeu que poderia se aventurar com êxito por sonoridades modernas chamando quem tem feito o que há de melhor na música brasileira hoje em dia.
Em A Pele do Futuro, ela transcende o tempo ao homenagear a black music dos Anos 70, ao mesmo tempo que traz composições de nomes como Emicida, Marílina Mendonça e Tim Bernardes.
Outras canções entoadas no álbum foram escritas por artistas como Guilherme Arantes, Djavan, Nando Reis, Erasmo Carlos e a própria Gal.
23 – André Prando – Voador
Há uma série de estrelas em Voador, novo disco do músico André Prando: primeiro, o próprio mostra um amadurecimento riquíssimo em suas canções e composições. Segundo, ele conta com artistas dos mais relevantes como Duda Brack, Lucas Estrela e Gabriel Ventura, que enriquecem faixas que já nasceram poderosas desde as suas concepções.
22 – Kikito – Kikito
Em seu ótimo disco de estreia, o músico paraense Kikito não se prende a rótulos e constrói um álbum que aproxima o rock progressivo e experimental da música pop, em composições complexas mas fáceis de digerir.
21 – Matheus Torreão – Disco de estreia de um jovem recifense que venceu um reality show, mudou-se para a república independente da bossa nova, fez um mestrado acadêmico decididamente irrelevante, teve seu instável talento para a comédia contratado pela indústria do sitcom e usou todo o dinheiro que ganhou até aqui para gravar nove canções
Não há muito a dizer a respeito do disco de estreia de Matheus Torreão,já que seu título explica muita coisa. Resumindo, é um dos grandes álbuns de 2018 e uma das gratas surpresas do ano que passou.
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