20 – Gustavo Bertoni – Where Light Pours In
Gustavo Bertoni, conhecido como vocalista e guitarrista da banda brasiliense Scalene, voltou a ativar sua carreira solo e lançou um novo disco chamado Where Light Pours In.
Aqui, abriu o coração a respeito de inúmeras questões pessoais da sua vida, desde as apreensões até a árdua tarefa de lidar com o ego, e compôs canções baseadas em estilos como folk e rock and roll clássico, misturando tudo de forma calculada.
19 – Edgar – Ultrassom
Uma das revelações do ano, Edgar já tinha nos apresentado seus talentos quando participou de trabalhos de nomes como Elza Soares. Em Ultrassom, acompanhado de suas apresentações performáticas, deixou bem claro que é um artista no melhor sentido da palavra: criativo, inventivo, questionador e único.
18 – Alaska – Ninguém Vai me Ouvir
Nascida em terrenos onde estilos como pop/punk e post-hardcore são fortes, a banda Alaska rapidamente desenvolveu e expandiu a sua sonoridade em relação ao último trabalho. No disco Ninguém Vai Me Ouvir, o grupo não apenas envia um grito ao mundo como também desafia o Rock And Roll, a era em que vivemos, as relações pessoais e a sociedade atual.
Ao mesmo tempo em que desabafa, nos faz pensar e quase nos intimida, como um bom e poderoso disco deve sempre fazer.
17 – Molho Negro – Normal
O Molho Negro já é um dos nomes mais conhecidos do rock independente brasileiro e quem frequenta tanto o circuito underground quanto o de festivais sabe muito bem que um show deles é sinônimo de festa.
Normal, porém, é a primeira incursão da banda em uma sonoridade mais produzida e que dá mais poder às letras ácidas e às guitarras furiosas do grupo, tudo com um humor peculiar desse trio paraense que pode muito bem fazer o crossover do independente para as plateias maiores.
16 – Disaster Cities – LOWA
Direto e reto e com apenas 8 faixas, como tem sido tão comum (e interessante) hoje em dia, o Disaster Cities lançou a pedrada LOWA, disco que tem rock and roll em doses cavalares, aliando guitarras, baixos e baterias pesadas a vocais que alternam entre o melódico, o rasgado e o psicodélico. Uma das gratas surpresas do ano.
15 – menores atos – Lapso
Com uma angústia diferente da que mostrou no sensacional Animalia, o trio carioca menores atos voltou com força em seu segundo disco e Lapso é um retrato fiel do estado da banda hoje em dia, sem medo de deixar claras as suas experiências pessoais enquanto brinda o ouvinte com letras reflexivas e grandes riffs.
14 – Rubel – Casas
Rubel é um dos grandes fenômenos de 2018, lotando casas de shows Brasil afora e aparecendo nos principais festivais do país acompanhado de suas canções baseadas no violão e nas letras que fazem a plateia cantar junto do início ao fim.
Casas, disco lançado esse ano, é um dos grandes responsáveis por isso, já que tem um conjunto impressionante e somou suas canções ao também ótimo Pearl, de 2015, o que faz do artista um dos mais interessantes da atualidade.
13 – Anelis Assumpção – Taurina
Há poder na capa de Taurina, disco de Anelis Assumpção, e em cada uma das canções que fazem parte do disco, mesmo que a primeira impressão seja de leveza total.
Aqui a cantora nos apresenta com algumas das melhores canções da música brasileira em 2018 e parcerias com Tulipa Ruiz, Ava Rocha e Liniker e os Caramelows.
12 – E A Terra Nunca Me Pareceu Tão Distante – Fundação
A banda de post-rock E A Terra Nunca Me Pareceu Tão Distante finalmente lançou seu primeiro disco cheio e a espera valeu a pena.
Após EPs que mostraram como o grupo tinha cuidado com seus sons, Fundação acertou em cheio ao nos guiar por uma viagem instrumental que pode ser a trilha sonora de nossas vidas.
11 – Maria Beraldo – Cavala
Maria Beraldo, que tem seu nome associado a projetos como Quartabê, nos deu um verdadeiro soco na cara ao lançar Cavala, seu disco de estreia, repleto de elementos do jazz, diálogos com a música eletrônica e letras profundas, passionais e sinceras que serão facilmente identificadas pelo ouvinte e relacionadas a momentos de suas vidas.
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