Não é segredo para ninguém que Tobias Forge, líder do Ghost, é fã dos assuntos ligados ao Satã.
Desde o início da carreira da banda sueca ele incorpora personagens como Papa Emeritus e Cardinal Copia, sempre escrevendo letras a respeito de como vê o mundo a partir da perspectiva de alguém que não é lá muito fã do cristianismo.
Em uma entrevista para a revista Psychology Today, ele falou sobre como tudo começou:
Meu irmão me deu os meus primeiros discos quando eu tinha cerca de 3 ou 4 anos de idade, porque ele comprava muitos discos. E ele foi muito legal porque me deu os discos que mais gostava. Meus primeiros álbuns foram ‘Love Gun’ do KISS, ‘Stay Hungry’ do Twisted Sister e ‘Shout At The Devil’ do Mötley Crüe. Isso teve uma influência gigantesca em mim.
A minha primeira professora era extremamente séria, maldosa e profundamente religiosa. E ela definitivamente se tornou o símbolo do Cristianismo e de não ser muito legal. A minha madrasta também foi um símbolo da sociedade Cristã que não era tão legal assim. De um lado eles estavam promovendo a bondade e a compreensão, mas eu não via nada disso neles. E isso começou a despertar o interesse em procurar coisas no lado ‘negro’.
Quando adolescente, Satã, e a ideia de algum mundo com o qual você poderia se conectar que poderia te dar poderes era o símbolo de liberdade. À essa altura eu já tinha sido apresentado a ele através do Mötley Crüe, Gene Simmons e Darth Vader.
Ghost
Desde que foi formada em 2006 pelo líder Tobias Forge, a banda sueca Ghost se transformou em um dos principais nomes do Rock And Roll no planeta.
Seu último disco, Prequelle, o quarto da carreira, foi lançado em 2018.
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