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"Pantera Negra", "Roma" e mais: os melhores filmes de 2018, segundo o Metacritic

Confira o ranking dos dez melhores filmes lançados nesse ano, de acordo com o compilado de listas do site especializado Metacritic.

Pantera Negra (Metacritic,Filmes)
Foto: Divulgação

O Metacritic é um site norte-americano que reúne críticas de filmes, séries, álbuns musicais, livros… basicamente tudo o que é possível atribuir alguma nota entra nas listas deles.

No caso dos filmes, eles reuniram listas de Top 10 dos melhores filmes de 2018 nos maiores veículos e publicações especializadas na sétima arte e fizeram uma média, de acordo com um sistema próprio de pontuação. A lista vai ser atualizada durante os meses de Dezembro e Janeiro, de acordo com a divulgação de novas listas por aí.

No momento desta publicação, os 10 filmes com a melhor pontuação são:

Roma

Original da Netflix, Roma já está sendo considerado o melhor filme já produzido pelo serviço de streaming.

Escrito e dirigido por Alfonso Cuarón (Gravidade), o drama se passa na Cidade do México, nos anos 70. Os protagonistas são os integrantes de uma família liderada por Cleo (Yalitza Aparicio), uma mulher que trabalha como babá e empregada doméstica. Uma série de acontecimentos influencia a mudança em todos os moradores da casa, mostrando como o abismo social e os preconceitos de classe afetam a vida de todos.

https://www.youtube.com/watch?v=ICR6YvcyyJc

No Coração da Escuridão (First Reformed)

Dirigido por Paul Schrader (roteirista de Taxi Driver), No Coração da Escuridão conta a história de Ernest Toller (Ethan Hawke), ex-militar que perdeu o filho na Guerra do Iraque. O refúgio para ele foi encontrado na fé, tornando-se pastor e sendo mandado para uma pequena cidade perto de Nova York. Porém, ele passa a questionar as próprias convicções ao descobrir ligações duvidosas entre a igreja que representa e algumas empresas locais.

Em Chamas (Burning)

Em Chamas é um suspense coreano.

O drama psicológico acompanha a estranha relação entre Jongsu (Yoo Ah-in) e Haemi (Jun Jong-seo), uma antiga amiga de infância que pede para ele cuidar da sua gata enquanto ela faz uma viagem para a África. Haemi volta, porém, acompanhada por Ben (Steve Yeun – sim, o Glenn, de The Walking Dead), frustrando as expectativas de Jongsu quanto a um relacionamento amoroso.

O mistério fica por conta de um crime que acontece e a possibilidade de envolvimento de algum deles.

A Favorita (The Favourite)

Mais uma produção “não-americana” na lista, A Favorita é um filme britânico de época que se passa no séc. XVIII, em uma Inglaterra que está em guerra com a França.

A Rainha Anne (Olivia Colman) conta com os conselhos de Lady Sarah (Rachel Weisz) para governar e para cuidar da sua frágil saúde. Uma nova empregada — Abgail (Emma Stone) — porém, chega à Corte e acaba se aproximando da Rainha, enquanto Sarah se ocupa com políticas de guerra e diplomacia. O bom drama se constrói quando as ambições de Abgail e a posição privilegiada de Sarah entram em conflito.

Além do ótimo elenco, o filme tem a direção de Yórgos Lánthimos, indicado ao Oscar de Melhor Roteiro Original por A Lagosta, em 2017.

Eighth Grade

Eighth Grade é uma comédia estrelada por adolescentes, para adolescentes.

A jovem Kayla (Elsie Fisher) tem que lidar com um ano desastroso na escola, justamente o seu último antes de deixar o ensino fundamental. A direção fica por conta do jovem comediante Bo Burnham, conhecido por incríveis espetáculos de stand up comedy, que traz uma versão atualizada da adolescência, com dilemas próprios da tal Geração Z.

Elsie Fischer é até indicada ao Globo de Ouro na categoria Melhor Atriz em Comédia ou Musical.

Se a Rua Beale Falasse (If Beale Street Could Talk)

O diretor Barry Jenkins (Moonlight) volta com o drama romântico Se a Rua Beale Falasse, inspirado no romance homônimo de James Baldwin.

A história acompanha Tish (Kiki Layne), uma mulher negra que busca limpar as acusações criminais contra seu marido, antes do nascimento do seu filho. Isso tudo em meio ao contexto social racista já conhecido nos EUA.

https://www.youtube.com/watch?v=KuR-aPE-w8Y

Assunto de Família (Shoplifters)

Mais um representante oriental na lista, dessa vez vindo do Japão. Assunto de Família conta a história de uma família que sobrevive de pequenos crimes. Certa vez, quando furtava um mercado, o pai Osamu (Lily Franky) e seu filho encontram uma garota sem-teto e a levam para casa, onde percebem sinais de abuso. Mesmo em crise, a família adota a jovem.

A direção é de Hirokazu Kore-eda. Vale prestar atenção neste filme, ganhador da Palma de Ouro no Festival de Cannes.

Pantera Negra (Black Panther)

Um dos melhores filmes do Universo Cinemático da Marvel, Pantera Negra muda o cenário das grandes aventuras do estúdio para Wakanda, reino africano super tecnológico que espera por seu novo governante, T’Challa (Chadwick Boseman). Depois de coroado, ele é desafiado por Killmonger (Michael B. Jordan), filho bastardo que acredita ter direito ao trono.

A direção é de Ryan Coogler e o filme tem sido bastante elogiado também pelos quesitos técnicos, como trilha sonora (curadoria de Kendrick Lamar) e efeitos especiais. Além de ser um dos melhores filmes do ano, pode ser colocado também na prateleira mais alta de filmes de super-herói em todos os tempos.

Hereditário (Hereditary)

Depois da morte da avó, a família Graham começa a descobrir segredos do passado após uma sucessão de acontecimentos macabros. A protagonista Annie (Toni Collette), então, se vê dividida entre o risco de cavar mais fundo e acabar descobrindo uma herança maldita.

Com o mesmo produtor de A Bruxa, Hereditário é um dos filmes mais assustadores dos últimos anos pela profundidade horripilante que consegue criar, com bons plot twists e uma atmosfera mórbida quase constante.

Nasce Uma Estrela (A Star is Born)

Nasce Uma Estrela ganhou muito brilho, entre outros motivos, pela elogiadíssima atuação de Lady Gaga.

Na história, Jackson Maine (Bradley Cooper) é um cantor no auge da fama quando conhece Ally (Lady Gaga). Ele ajuda a moça a seguir carreira na música depois que percebe seu grande talento, mas ele próprio mergulha em uma crise pessoal devido aos problemas com o álcool.

Crítica e público também não pouparam aplausos à direção de Cooper e à trilha sonora do musical.