Radiohead: um ranking do pior ao melhor álbum

Nessa lista, listamos toda a discografia do Radiohead classificando seus álbuns do pior ao melhor e explicando um pouco sobre cada um deles.

Discografia do Radiohead

O Radiohead é desde os anos 90 uma das bandas mais originais, criativas e inovadoras do planeta.

Como um grupo que nunca deixou de experimentar, de um álbum para o outro o Radiohead conseguiu criar sua própria sonoridade sem cair na mesmice e em padrões datados. E ainda assim mantém há mais de 20 anos um nível de popularidade muito grande.

Nos cabe aqui a ingrata missão de (tentar) listar em ordem, do pior ao melhor, os nove álbuns da discografia da banda.

Vamos lá?

9 – Pablo Honey (1992)

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Apesar do gigantesco sucesso de “Creep”, um dos maiores hits da banda até hoje e canção que a catapultou ao mainstream, Pablo Honey, o primeiro álbum do Radiohead é um trabalho menos interessante em meio a todas as experimentações e novidades que eles viriam a lançar ao longo de sua carreira. Para ele fica o nosso nono lugar.

8 – Amnesiac (2001)

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O quarto álbum do Radiohead foi gravado junto ao seu antecessor, Kid A, mas para não lançar um álbum duplo, já que a banda optou por deixar essas gravações para o ano seguinte. Então, mantendo uma estética muito semelhante ao terceiro álbum, Amnesiac é lançado em 2001.

Justamente por ser ter sido produzido em conjunto ao álbum anterior, Amnesiac não traz muita novidade e mantém o conceito que a banda já tinha feito anteriormente.

7 – The King of Limbs (2011)

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Um dos álbuns menos populares, The King of Limbs é também um dos mais sombrios e aprofundados na música eletrônica.

O oitavo álbum da banda merece destaque pelas experimentações principalmente rítmicas de suas canções e pela ousadia que é padrão nas produções do Radiohead. Mesmo assim, The Kings of Limbs fica com o nosso sétimo lugar por não ser tão atrativo quanto os demais lançamentos da banda, apesar de conter o hit dançante “Lotus Flower” (e esse clipe maravilhoso).

6 – The Bends (1995)

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O primeiro trabalho produzido por Nigel Godrich, que acompanha a banda até hoje, The Bends foi o álbum que garantiu que a banda não era uma moda passageira no mainstream. Nesse segundo álbum, a imagem do Radiohead foi desassociada de vez do britpop, que era como a mídia da época tentava defini-los.

Contendo alguns dos maiores hits da história da banda, The Bends é um marco da identidade original que o Radiohead começa a mostrar a partir daí.

5 – Hail To the Thief (2003)

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Em seu sexto álbum, o Radiohead tenta mesclar algumas características que a banda vinha propondo até então. O resultado é o sensacional Hail To the Thief.

Com letras tendo críticas ácidas e frases enigmáticas, as canções do álbum são penetrantes e muito assertivas. Assim, mesmo revisitando a sua discografia até então, o Radiohead consegue ser inovador (mais uma vez).

4 – Kid A (2000)

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O quarto álbum (e também nosso quarto colocado) é um divisor significativo da carreira do Radiohead. Em Kid A, a banda deixa de lado as levadas de violão que existiam nos trabalhos anteriores e assume de vez as experimentações eletrônicas com as quais já vinha flertando.

É também um disco mais pesado que seus antecessores, mas não tem o mesmo apelo popular dele, e por isso, divide muito as opiniões de fãs e críticos.

3 – A Moon Shaped Pool (2016)

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O mais recente álbum do Radiohead é A Moon Shaped Pool. Com uma campanha de divulgação curiosa, que incluiu o desaparecimento da banda de todas as suas mídias sociais, o nono álbum do grupo saiu cinco anos após o seu antecessor, o maior período em hiato da banda até então.

Com um som que parecia retornar ao que a banda fazia nos anos 90, A Moon Shaped Pool se distancia um pouco das batidas eletrônicas e experimentações rítmicas que marcaram a banda nos anos 2000 e traz um trabalho belíssimo que fez a espera valer a pena.

2 – OK Computer (1997)

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É inevitável dizer que OK Computer é um dos maiores acontecimentos musicais dos últimos 30 anos. A sua abrangência popular e o impacto que causou no mundo da música são reconhecidos até hoje.

Talvez o primeiro álbum realmente inovador da carreira do Radiohead, OK Computer levou a banda a um patamar popular muito maior do que já tinha alcançado, com seus números de vendas chegando nas primeiras posições em diversos países.

Com um conceito muito forte sobre as desventuras da pós-modernidade, o álbum reúne uma gama gigantesca de influências sobre as quais os fãs mais assíduos procuram entender cada um de seus detalhes até hoje.

 1 – In Rainbows (2007)

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A única unanimidade entre os editores que participaram dessa lista foi a de que In Rainbows é o melhor álbum da carreira do Radiohead.

Ao se desligar de sua antiga gravadora, a EMI, o Radiohead faz em 2007 o seu primeiro lançamento independente. Em uma estratégia genial, a banda disponibiliza o álbum duplo somente de forma digital e com uma particularidade: as pessoas poderiam pagar o quanto quisessem por ele. Isso em um tempo onde não existia popularidade em serviços de streaming e a internet ainda não era tão presente na rotina das pessoas.

Quanto à sonoridade, In Rainbows é definitivamente único. São elementos eletrônicos e eletroacústicos misturados em um estudo musical profundo e muito audacioso, onde Thom Yorke e companhia demonstram o que é considerado pela maioria dos fãs o auge criativo da banda.

 

Radiohead

E aí, o que achou? Você concorda? Discorda? Deixe sua opinião aqui nos comentários!

E se quiser saber mais sobre a história e a discografia do Radiohead, ouça o nosso programa sobre a banda no podcast A Melhor Banda de Todos os Tempos, Segundo Eu Mesmo.

 

Do Pior ao Melhor Álbum

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