O crítico de cinema Michael Phillips confirmou, na manhã deste sábado (23), a morte do cineasta Stanley Donen.
Phillips publicou a notícia em seu Twitter. De acordo com a publicação, o crítico recebeu a informação de um dos filhos de Donen. A causa da morte foi um ataque cardíaco. Ele ainda elogiou o diretor, alegando que era um talento “grande e às vezes negligenciado”.
Trajetória
Donen é um dos nomes responsáveis por grandes obras cinematográficas, especialmente quanto o assunto são musicais. Aliás, ele é o diretor dos renomados “Cantando na Chuva“, de 1952, e “Um Dia em Nova York“, de 1949.
Só na década de 50, ele dirigiu também os musicais “Núpcias Reais” (1951), “Procura-se uma Estrela” (1953), “Cinderela em Paris” (1957) e mais. Seu último filme musical em que atuou como diretor foi “Feitiço no Rio“, de 1984. De 1949 até hoje, o cineasta foi responsável pela direção de mais de 10 musicais.
Além de seus feitos no mundo do cinema, Donen foi dançarino da Broadway quando mais jovem e também se aventurou no mundo da música. Ele foi responsável pela direção do clipe de “Dancing on the Ceiling“, de Lionel Richie, em 1986.
Sem indicações ao Oscar
Mesmo tendo um elogiadíssimo trabalho, Donen nunca foi indicado ao Oscar, a maior premiação da indústria cinematográfica. No entanto, em 1988, ele foi homenageado por Martin Scorsese.
Descanse em paz, Donen! Somos muito gratos por sua contribuição para o mundo do cinema.
Confirmed by one of his sons this morning: Director Stanley Donen has died at 94. With Gene Kelly he brought ON THE TOWN and SINGIN’ IN THE RAIN into the world; on his own, 7 BRIDES, CHARADE and TWO FOR THE ROAD. A huge, often neglected talent. #StanleyDonen
— Michael Phillips (@phillipstribune) February 23, 2019
https://www.youtube.com/watch?v=D1ZYhVpdXbQ