Em Folhuda, terceiro disco de sua carreira, Juliana Perdigão explora colaborações notáveis. O trabalho é composto de poemas musicados de nomes como Oswald de Andrade, Paulo Leminski, Murilo Mendes, Bruna Beber, Renato Negrão, entre outros.
A musicista aborda temas como sexualidade, o poder do feminino e também fala sobre política e a situação atual do país. Faz isso de um jeito sutil e fluído, mesmo que usando textos do séxulo XX como Noturno e Violeiro, do modernista Oswald de Andrade.
Brega, samba, rock e reggae são alguns dos gêneros que a mineira radicada em São Paulo explora no registro. Ao lado da banda Os Kurva, ela se vale de uma enorme gama de referências para criar uma sonoridade plural.
No álbum, produzido pela própria artista em parceria com Thiago França, ela divide os vocais com Arnaldo Antunes em “Torresmo” e com Lucas Santtana em “Noturno, o violeiro”. A faixa de abertura, “Mulher Limpa”, traz coros de Ava Rocha, Angélica Freitas (poeta parceira nesta canção), Cecília Lucchesi, Iara Rennó e Tulipa Ruiz.